Por:

TO: 2 mil metros de redes de pesca ilegal apreendidos

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) intensificou a Operação Piracema para combater a pesca ilegal, segundo a Secretaria de Comunicação estadual (Secom-TO).

Entre 1º de novembro de 2024 e 10 de janeiro de 2025, foram apreendidos mais de 2 mil metros de redes de pesca irregulares. A ação visa proteger as espécies nativas durante o período de defeso, quando a pesca é restrita para garantir a reprodução dos peixes.

As equipes de fiscalização atuam em rios e lagos, monitorando atividades pesqueiras e coibindo práticas ilegais.

Além das redes, foram recolhidos diversos apetrechos de pesca proibidos, como tarrafas e espinhéis. As operações resultaram também na autuação de infratores, que responderão por crimes ambientais conforme a legislação vigente.

O Naturatins reforça a importância da conscientização da população sobre a preservação dos recursos hídricos e da fauna aquática.

A colaboração dos pescadores e da comunidade é fundamental para o sucesso das medidas de proteção ambiental.

A Operação Piracema continuará até o final do período de defeso, previsto para 28 de fevereiro de 2025.

Durante esse tempo, a pesca de espécies nativas está proibida, permitindo apenas a captura de peixes exóticos e não nativos, conforme as normas estabelecidas.

O instituto disponibiliza canais de comunicação para denúncias de práticas ilegais, incentivando a participação ativa da sociedade na proteção dos ecossistemas aquáticos do Tocantins.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone ou pelo site oficial do Naturatins.

A fiscalização intensiva busca não apenas punir infratores, mas também educar a população sobre a importância da conservação ambiental.

O respeito às normas durante o período de defeso é crucial para assegurar a sustentabilidade da pesca e a manutenção das espécies nativas.

O Naturatins continuará monitorando as atividades pesqueiras no estado, garantindo o cumprimento das leis ambientais e promovendo ações de conscientização junto às comunidades ribeirinhas e pescadores.

A preservação dos recursos naturais depende do esforço conjunto entre autoridades e sociedade civil.