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Bases fluviais no AM já prenderam 300 criminosos

O governo do Amazonas tem intensificado o combate ao crime organizado nos rios por meio de bases fluviais.

Entre 2020 e 2025, as ações realizadas nessas estruturas resultaram na apreensão de armas, munições e drogas, além da prisão de 300 suspeitos.

De acordo com a Agência Amazonas, a iniciativa busca conter o narcotráfico, crimes ambientais e outras atividades ilícitas na região.

As Bases Arpão I, II e III, Tiradentes e Paulo Pinto Nery atuam em áreas estratégicas, dificultando a movimentação de entorpecentes, biopirataria e extração ilegal de recursos.

A Arpão III, inaugurada em 2024 com investimento de R$ 10,5 milhões, amplia o monitoramento nos rios.

A Arpão I opera em Coari e Tefé, enquanto a Arpão II cobre Barcelos, Novo Airão e Santa Isabel do Rio Negro.

Enquanto a Base Tiradentes reforça a fiscalização no Alto Solimões, abrangendo Santo Antônio do Içá e Japurá.

Além dessas, há ainda a Base Paulo Pinto Nery, localizada em Itacoatiara, cobre municípios ao longo do rio Madeira.

Em 2024, operações resultaram na apreensão de 43 toneladas de drogas, representando 70% do total interceptado na Região Norte.

Desde 2020, foram confiscadas 122 armas de fogo e mais de 3,1 mil munições.

As bases contam com a participação da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), atuando de forma integrada.

A PMAM realiza policiamento ostensivo com uso de cães farejadores, aumentando a eficácia das abordagens.

A PC-AM trabalha na investigação e desarticulação de redes criminosas, mapeando rotas e identificando líderes.

O CBMAM contribui com equipes especializadas em buscas subaquáticas para localizar drogas e armamentos ocultos.

Ainda segundo a Agência Amazonas, a repressão ao crime nos rios segue como prioridade para o governo estadual.

Com a ampliação das bases e a coordenação das forças de segurança, a expectativa é de maior controle sobre as rotas utilizadas por organizações criminosas. Continuando com os dados da Agência, as operações interceptaram 43 toneladas de drogas e apreenderam 122 armas de fogo, fortalecendo a segurança na região.