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PA: 81 cidades sem crimes violentos letais há um mês

O estado do Pará alcançou a marca de 81 municípios sem registro de crimes violentos letais intencionais há mais de 30 dias. Os dados foram divulgados nesta semana pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (SIAC), ligada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP).

O indicador monitora crimes como homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

O levantamento é feito diariamente para orientar o planejamento de ações de segurança de acordo com as demandas de cada região. A ausência de registros desse tipo de crime em mais da metade dos municípios reflete o foco no trabalho regionalizado e contínuo.

Entre os municípios com maior tempo sem ocorrências estão Magalhães Barata, com 1.300 dias sem crimes dessa natureza, Santa Cruz do Arari (613 dias), Santarém Novo (538 dias), Inhangapi (537), Piçarra (489), São João de Pirabas (470) e Colares (446).

Também aparecem na lista Sapucaia, Santo Antônio do Tauá, Santa Maria do Pará, São João da Ponta, Bagre, Salinópolis, Soure e Pau D'Arco.

Outras cidades estão há mais de 100 dias sem registros, como Peixe-Boi (180 dias), Maracanã (174), Faro (144), Santa Maria das Barreiras (134), Nova Timboteua (130), Quatipuru (127), Ulianópolis (122), Limoeiro do Ajuru (119), Salvaterra (117), Terra Alta (116), Melgaço (113), Abel Figueiredo (111) e Muaná (109).

O levantamento mostra que há municípios sem registros de crimes letais em todas as regiões do estado, o que, segundo a Segup, reforça a presença das forças de segurança em áreas diversas do território paraense.

O planejamento estratégico considera a realidade de cada localidade, permitindo que as ações sejam direcionadas conforme a necessidade.

O estado também apresentou queda nos registros de roubo no primeiro trimestre de 2025. Foram 5.034 casos entre janeiro e março deste ano, contra 6,4 mil no mesmo período de 2024, uma redução de 22,05%. Quando comparado a 2018, a queda é de 74,98%, já que foram registrados mais de 20 mil casos naquele ano.

Em março de 2025, o número de ocorrências foi de 2,7 mil. No mesmo mês de 2024, houve pouco mais de 3 mil registros. Já em março de 2018, foram 10,1 mil casos. Uma queda de 73% em seis anos.