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São Paulo amplia efetivo para combater incêndios

O governador Tarcísio de Freitas autorizou na sexta-feira (13) a abertura de 13,5 mil vagas na Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar) para integrantes do Corpo de Bombeiros atuarem no combate aos focos de incêndio em todo o Estado. A medida tem como objetivo aumentar o efetivo para monitoramento e controle de queimadas, permitindo que bombeiros trabalhem durante as folgas recebendo uma remuneração adicional.

"É um reforço importante do Corpo de Bombeiros, que se juntam aos profissionais da Defesa Civil, da Secretaria da Segurança Pública e da iniciativa privada no combate aos focos de incêndio. Nosso Gabinete de Crise monitora e atua 24 horas por dia para atenuar o problema e reduzir os riscos para a população", destaca o governador Tarcísio de Freitas.

A autorização foi anunciada após reuniões com os secretários Arthur Lima, da Casa Civil, Coronel Henguel Ricardo Pereira, da Casa Militar e da Defesa Civil, Natália Resende, do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e Eleuses Paiva, da Saúde, e com as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Saúde, Nísia Trindade, na tarde desta sexta-feira.

Na reunião, o governador também anunciou abertura de crédito suplementar de R$ 10 milhões à Defesa Civil para reforçar as ações de combate aos incêndios florestais no estado.

"Compartilhamos na reunião de trabalho também um diferencial nosso que é o combate aéreo. Colocamos 20 aeronaves para fazer o combate em todo o estado, além dos mais de 15 mil agentes em campo", afirmou o Coronel Henguel.

A situação é acompanhada de forma permanente pela Operação São Paulo Sem Fogo, que em maio treinou quase 2 mil agentes para o combate às queimadas e também orientou agricultores. Em junho, as atividades entraram na fase vermelha, com atenção máxima ao período, em que há previsão de menos chuvas e calor extremo.

O Estado ainda liberou no início de setembro R$ 5,9 milhões para a contratação de serviços de monitoramento e combate a incêndios florestais com 20 aeronaves, fundamentais para os trabalhos em regiões de difícil acesso, como unidades de conservação. A maior operação com aeronaves, despeja água para conter o fogo, além de auxiliar a monitorar e localizar focos de queimadas.