O governador Cláudio Castro esteve, nesta segunda-feira (24), com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, para protocolar um acordo entre os dois estados e o Clube de Regatas do Flamengo com a finalidade de proporcionar segurança aos torcedores de futebol nos estádios. O movimento vai contar com as polícias militares do Rio e Minas, que vão receber treinamento específico, como também a participação dos clubes de futebol e outras entidades públicas que atuam nos dias de jogos.
"Esta iniciativa é muito importante para o mundo do futebol. Vamos cuidar dos torcedores que saem daqui para ir a Minas assistir seu time jogar e, também, vamos ter o mesmo cuidado com os torcedores que chegam aqui no nosso Estado. Por isso, é fundamental essa sinergia entre as polícias, clubes e setores públicos', disse Cláudio Castro.
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, destacou a importância dos dois Estados em se associarem ao Flamengo para proporcionar segurança aos torcedores que circulam entre Rio e Minas para prestigiar seus clubes do coração.
"Esta ação irá fazer com que a experiência nos estádios seja ótima para todos os presentes e irá garantir a festa que é o nosso futebol", ressaltou Bap.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, celebrou o acordo entre o Flamengo e o Rio de Janeiro, além de falar sobre a dedicação que terá para que os torcedores sejam bem-recebidos no seu estado.
"Não mediremos esforços para que todos que forem assistir aos jogos em Belo Horizonte não sejam vítimas de qualquer tipo de violência. Queremos ganhar, mas dentro dos estádios", finalizou Romeu Zema.
Confrontos
Ano passado, em jogo válido pela final da Copa do Brasil, torcedores do Flamengo e do Atlético Mineiro se envolveram em um conflito na região de Venda Nova, na capital mineira. O vídeos que cirularam nas redes sociais mostravam torcedores com a camisa do Flamengo tacando bombas em carros e em torcedores atleticanos. Cerca de 40 pessoas se envolveram no tumulto que se originou na Avenida Dom Pedro I, em Belo Horizonte.
A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas quando foi ao local, já não tinha mais nenhum incidente acontecendo.