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Consórcio Pulsa RS vence concessão do Cais Mauá

Previstos R$ 353,3 milhões em investimentos na revitalização e qualificação do local | Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governo do Estado realizou, nesta terça-feira (6/2), na B3, em São Paulo, o leilão da concessão do Cais Mauá, um dos símbolos da capital gaúcha. O certame teve uma proposta, do consórcio Pulsa RS, que vai administrar o cais pelo período de 30 anos, com investimentos previstos de R$ 353,3 milhões para a ampla revitalização e qualificação do local. O próximo passo da concessão será a assinatura do contrato, em data a ser definida.

O projeto, elaborado pela Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ), em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e o resgate da relação histórica do local com o Guaíba. "Esse projeto tem tudo para dar certo e ser um grande sucesso. O nosso Estado tem um passado do qual nos orgulhamos muito, mas, mais do que esse passado, nós temos um futuro que nos anima, nos motiva e nos entusiasma. É isso que nos faz colocar todo o coração e toda a nossa capacidade para fazer o projeto sair do papel. Teremos um cais ligado a uma nova economia, cultura, economia criativa, tecnologia e inovação. Tenho certeza que o novo Cais Mauá será inspirador para o futuro que queremos para o Rio Grande do Sul", afirmou o governador Eduardo Leite.

O trecho concedido será da Usina do Gasômetro até a Estação Rodoviária de Porto Alegre, com extensão de três quilômetros e área de 181,2 mil metros quadrados. O vencedor da licitação terá o compromisso de, nos cinco primeiros anos de concessão, reestruturar o patrimônio histórico (armazéns tombados e pórtico central) e revitalizar as docas. "A apresentação da proposta gera um compromisso seriíssimo do consórcio com um grande sonho do povo gaúcho. Pelos próximos 30 anos, nós seremos implacáveis na fiscalização e na parceria com esse projeto para exigir toda a excelência que é esperada. Estamos falando aqui de devolver à sociedade algo que é dela e de promover a reintegração da cidade com seu patrimônio natural", destacou o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi.

O secretário-adjunto da Casa Civil, Gustavo Paim, também participou do leilão. Ao todo, são 12 armazéns e três docas, estas com possibilidade de edificações para uso residencial e corporativo. A livre circulação para as pessoas está garantida e será proibida a cobrança de ingresso para acessar o cais a pé.

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