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SC registra alta de 14% na arrecadação

A arrecadação de Santa Catarina em abril alcançou R$ 4,6 bilhões, representando um aumento real de 13,9% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Este crescimento resulta das ações de incentivo do Governo do Estado junto ao setor produtivo, medidas para garantir segurança jurídica e fiscal aos investidores, além de atividades de fiscalização e combate à sonegação fiscal.

Entre os dias 1º e 30 de abril, houve um crescimento nominal de 18,4% na arrecadação em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando a inflação de 3,9% no período (IPCA), o aumento real foi de 13,9%.

A Secretaria de Estado da Fazenda destaca que esses recursos são essenciais para a implementação de programas estruturantes do Governo de Santa Catarina, beneficiando os 7,6 milhões de habitantes do estado. Parte dos recursos será destinada ao Programa Estrada Boa, com investimentos de R$ 3,6 bilhões para recuperação de estradas e reparos dos estragos causados pelas chuvas do ano passado.

Outro destino dos recursos será o Programa Universidade Gratuita, que receberá cerca de R$ 660 milhões este ano, assegurando o acesso ao ensino superior para jovens e adultos. O programa habitacional Casa Catarina também receberá aportes significativos em 2024, auxiliando milhares de catarinenses na conquista da casa própria.

O governador Jorginho Mello afirmou que a arrecadação dos primeiros quatro meses de 2024 reflete o comprometimento do governo com o desenvolvimento econômico e a gestão eficiente. "Os números mostram que estamos na direção certa, mas ainda temos muito a avançar. Com responsabilidade e medidas inteligentes, vamos garantir o apoio necessário às empresas para gerar mais empregos e renda, sem aumentar impostos", disse o governador.

A análise técnica da Secretaria da Fazenda aponta que o aumento na arrecadação em abril está relacionado ao bom desempenho dos setores de combustíveis, que teve alta nominal de 39,7%, supermercados com 25,9%, e bebidas com 22,3%. Apenas o setor de materiais de construção registrou queda, com uma redução de 5,7%.

O secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, enfatizou a necessidade de cautela na gestão fiscal, destacando que o equilíbrio das contas é prioritário. As projeções indicam uma desaceleração do crescimento ao longo do ano, influenciada por fatores econômicos locais e globais, além de eventos externos como as chuvas que afetaram Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.