Os portos paranaenses exportaram cerca de 9,41 milhões de toneladas de soja de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 16% em relação ao ano passado (8,08 milhões de toneladas), segundo dados do Comex/Stat, sistema oficial do governo brasileiro sobre o comércio exterior.
Os números mostram um aumento quatro vezes maior que a média nacional, que cresceu apenas 4%, passando de 72,45 milhões de toneladas, em 2023, para 75,39 milhões de toneladas em 2024. O principal destino é a China, que recebe 94% do que é exportado pelos portos do Paraná.
"Seguimos com boas perspectivas de resultados para os próximos meses, inclusive para o ano que vem. Existe uma boa expectativa de produção de soja para o ciclo 2024/2025, que começa a ser cultivado em meados de setembro", disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Outro número importante é o de representatividade de variação, que compara a produtividade dos portos brasileiros em relação ao ano anterior. O Porto de Paranaguá foi o que apresentou maior diferença, em toneladas, de movimentação nos sete primeiros meses de 2024 em comparação a 2023. A nível nacional, houve 45% do aumento das commodities em comparação ao ano anterior. De acordo com dados do Comex/Stat, o Paraná passou de pouco mais de 8 milhões de toneladas em 2023 para 9,4 milhões de toneladas em 2024.
Entre os meses de janeiro e julho foram movimentadas 24.751.103 toneladas de mercadorias para exportação pelos portos paranaenses. O volume é 4% maior que no ano passado (23.810.861 toneladas). Além do grão de soja, o açúcar a granel e contêineres também foram os maiores crescimentos em volume no período.
O açúcar a granel é a segunda commodity a apresentar crescimento no período em relação a 2023. Foram 3.353.828 toneladas movimentadas em 2024, 50% a mais que no ano passado (2.238.921 toneladas). Os destinos principais foram a Indonésia e Irã.
Em terceiro lugar está a movimentação de contêineres. Foram embarcados 461.808 TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêineres) no período, 38% a mais que em 2023 (334.994 TEUs). A carne congelada é a principal commodity demandada, com destaque para o frango e boi.