Em Frente RS já atendeu 446 empresas atingidas

Banco apresentou balanço das ações para retomada econômica

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Destinado a apoiar a retomada de setores fortemente atingidos pela enchente de maio, o programa Em Frente RS contabiliza até o momento 446 empreendimentos contemplados pela linha emergencial. Através da iniciativa do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), já foram liberados em torno de R$ 124 milhões em financiamentos para empresas localizadas em municípios em calamidade pública. Os dados fazem parte de balanço apresentado pelo diretor-presidente do banco, Ranolfo Vieira Júnior, nesta segunda-feira (9/12), durante reunião técnica do Cresce/RS, iniciativa da Assembleia Legislativa para monitorar investimentos estratégicos para o Rio Grande do Sul.

Ranolfo salientou que, numa primeira etapa, o Em Frente RS foi direcionado aos permissionários do Mercado Público e da Estação Rodoviária de Porto Alegre, comerciantes que operam na Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), empresas situadas no Quarto Distrito da capital e o segmento de bares e restaurantes em municípios atingidos pela enchente. "Agora avançamos para atender empresas de todos os setores nos municípios incluídos no decreto de calamidade, focando em segmentos que sustentam grande parte dos empregos e são fundamentais para a recuperação econômica", disse.

O programa seguirá disponível até a metade de 2025. O Em Frente RS disponibilizou R$ 325 milhões e tem carência integral de 12 meses e mais quatro anos de prazo para pagamento do valor financiado, com prestações que vão reduzindo a cada mês. Com taxas entre as mais acessíveis no mercado, o programa pode ser contratado por meio dos parceiros operacionais do BRDE (Sicredi, Cresol, Sicoob e Unicred).

Durante o resumo das medidas que o BRDE adotou para socorrer a economia gaúcha, Ranolfo salientou que a primeira medida adotada foi a suspensão por um ano no pagamento de empréstimos. A iniciativa tem auxiliado empresas cujos negócios foram prejudicados pelas cheias mais graves já registradas no Estado e o congelamento temporário das dívidas com a repactuação de 314 contratos, conhecido como standstill, supera a marca de R$ 1,49 bilhão em renegociações.

A medida permitiu que importantes clientes do banco com alta capacidade de geração de empregos conseguissem retomar a produção.