Banco de Alimentos atinge 7,5 mil toneladas doadas

Recorde é resultado de um aumento de 40% nas doações

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O Banco de Alimentos Comida Boa, programa de segurança alimentar e nutricional do Governo do Paraná, bateu recorde em 2024 com 7,5 mil toneladas doadas ao longo do ano. O resultado histórico representa um aumento de mais de 40% em relação ao recorde anterior, de 2023, quando foram doadas 5,3 mil toneladas de alimentos.

O programa funciona em parceria com produtores e permissionários da Ceasa-PR, que doam alimentos que não são comercializados, mas que estão em boas condições de consumo. A iniciativa beneficia mais de 120 mil pessoas de 340 entidades sociais por mês, como creches, orfanatos, casas de recuperação, abrigos e hospitais.

Parte dos alimentos é doada in natura e parte é processada em forma de sopas, sucos e caldos, o que prolonga a validade de consumo destes produtos. O trabalho de processamento é feito por pessoas privadas de liberdade em um projeto de ressocialização.

"Nós conseguimos criar um ciclo virtuoso com o Banco de Alimentos, que envolve a redução do desperdício de alimentos, a assistência a entidades que precisam de apoio e a ressocialização de detentos por meio do trabalho. Por estes motivos, este programa se transformou em uma referência internacional de sustentabilidade e segurança alimentar", afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O crescimento recorde no volume doado se deve a uma série de avanços no programa ao longo de 2024. Um deles foi a destinação de parte dos alimentos para criadouros de animais, que não tem mais condições para a alimentação humana. São 25 toneladas por mês para esta finalidade, atendendo cerca de 4 mil animais resgatados de mais de 200 espécies.

Além disso, também houve um aumento na eficiência nos processamentos das frutas, legumes e verduras, e uma maior conscientização por parte dos permissionários, que doaram mais alimentos.

"Os permissionários e hortifrutigranjeiros da Ceasa estão cada vez mais envolvidos neste projeto, confiando cada vez mais no nosso trabalho. São parceiros que viram que é um programa sério e transparente. Em paralelo, também atuamos para ajudá-los, reduzindo os custos dos permissionários que trabalham nas centrais", disse o presidente da Ceasa-PR, Éder Bublitz.