O Paraná alcançou o maior número de mulheres no mercado de trabalho e a menor taxa de desocupação de sua história no 4º trimestre de 2024. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em fevereiro, mostram que 2,663 milhões de mulheres estavam ocupadas no período, com uma taxa de desocupação de apenas 4,2%.
Os dados compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) mostram que o número de mulheres ocupadas têm crescido constantemente no Estado. No 4º trimestre, foram 46 mil mulheres a mais no mercado de trabalho em relação ao mesmo período imediatamente anterior, quando 2,617 milhões estavam empregadas, melhor resultado da série histórica até então.
Esse índice vem crescendo desde o 4º trimestre de 2023, quando 2,567 milhões estavam no mercado de trabalho formal. Desde então, a cada trimestre esse número aumenta: 2,572 milhões no 1º trimestre de 2024; 2,575 milhões no 2º trimestre de 2024; 2,617 milhões no 3º trimestre de 2024; até os 2,663 milhões no 4º trimestre. Quando comparado ao 4º trimestre de 2023, o incremento foi de quase 100 mil vagas.
Como consequência desse aumento, a desocupação (desemprego) entre as mulheres alcançou a menor taxa da série histórica, iniciada em 2012, com 4,2%. O melhor resultado até então era um empate entre o 4º trimestre de 2013 e 4º trimestre de 2014, com uma taxa de 4,6%. Nestes mesmos períodos, o número de mulheres ocupadas era de 2,372 milhões e 2,331 milhões, respectivamente. Em 10 anos, 332 mil mulheres entraram no mercado de trabalho.
"São números que reforçam o grande momento do mercado de trabalho e o protagonismo das mulheres no Paraná. No começo da gestão criamos o Banco da Mulher Paranaense, apostando nessa vertente, o que ajudou as empreendedoras. Além disso, a maioria das pessoas com ensino superior no Estado é formada por mulheres, e capacitação é a chave da empregabilidade", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os bons indicadores são frutos do trabalho conjunto entre os setores público e privado.