A crise que envolve a Rússia com seus ex-aliados, os mercenários do grupo Wagner, demonstra que todos que escolhem o caminho da guerra precisam pagar um preço. O maior problema, é que no caso deste conflito - como na maioria das vezes - quem sofre as consequências pelas más escolhas nunca pode opinar sobre elas.
O todo poderoso Vladimir Putin, da potência econômica e militar Rússia, acreditava que poderia começar e encerrar sua invasão à Ucrânia em poucas semanas. Mas com um ano e cinco meses de duração, a guerra já envolve diversas outras nações e preocupa bastante a segurança mundial.
E agora, os próprios russos que iniciaram o conflito na posição ofensiva, já estão colhendo frutos da violência causada, com a rebelião causada por aqueles com quem contavam para ganhar a guerra.
O cenário demonstra que, independentemente do poder em mãos, iniciar uma guerra e armar supostos aliados pode trazer consequências drásticas.
Os líderes mundiais precisam olhar para o passado para entender o que não deve ser repetido no futuro, pois a sequência dos acontecimentos e seus possíveis desdobramentos preocupam os mais atentos.
No âmbito nacional, precisamos de cautela para qualquer tipo de posicionamento e manifestações públicas enquanto Estado. É necessária a atuação de profissionais experientes na atuação da política internacional para auxiliar nos próximos passos a serem dados.
Nesses momentos a politicagem precisa ser deixada de lado, sem estrelismos ou soluções mirabolantes que encantam muito mais os eleitores do que proporcionam uma solução prática.