Em todos os acontecimentos, independente de que área venha ser — política, econômica, social, esportiva, cultural —, há várias vertentes para se debruçar: histórica, geográfica, física, matemática, etc. Claro que pode ter comparações entre um fato passado e outro presente, ou mesmo entre personagens. Todavia, cada um é merecedor de seus feitos.
O fato de Neymar ter ultrapassado Pelé em número de gols com a camisa da Seleção Brasileira não o torna melhor que o eterno dono da Amarelinha número 10. Porém, põe o atual ídolo da geração de jovens jogadores como um dos melhores que já vestiram o manto.
Pelé continuará sendo um dos mais brilhantes atletas a defender o Brasil, não apenas pelos seus números. Como também por sua condição extracampo. E Neymar, que também iniciou a carreira na Vila Belmiro, começa a entrar neste seleto time de craques da Seleção, com recordes únicos.
O mesmo caso de Pelé/ Neymar no Brasil pode ser comparado na Fórmula 1, com o quarteto Ayrton Senna/ Michael Schumacher/ Lewis Hamilton/ Max Verstappen. Quatro pilotos excepcionais, cada um no seu tempo, que dominaram — ou dominam — a principal categoria do automobilismo mundial.
Senna, para muitos, é o melhor dos quatro, mas seus números provaram ser fáceis de se quebrar. De qualquer forma, seu talento é inegável. Quando muitos pensavam que o recordes de Schumacher poderiam ser imbatíveis, Hamilton provou que nem todos eram. Agora Verstappen está sendo o novo piloto fora da curva, pronto para tentar ser o dono de várias marcas da F1.
Mesmo com exemplos esportivos, há outras formas comparativas de se fazer em vários assuntos, para provar que todos foram ídolos e heróis em seus tempos e períodos, com marcas expressivas, que entraram para a história. Contudo, nada desqualifica um ou vangloria outro. Pelo contrário, mostra que as batalhas para chegar ao topo são árduas e que todos são recompensados pela luta.
Independente de que área venha ser, grandes nomes serão lembrados pelos seus feitos, sejam eles bons ou não.
