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Diretoria do Fla merece seus fracassos

Quando se fala de diretoria do Flamengo é preciso fazer uma distinção importante. Há a pasta administrativa e financeira, que trabalha com competência e consegue colocar o clube mais popular do Brasil no lugar de destaque que merece, com faturamentos bilionários ano após ano.

Há também a diretoria de futebol, que caminha para o lado oposto, o do amadorismo e de escolhas injustificáveis. Esta, porém, com toda incompetência que ficou clara neste ano de 2023 com a perda de 7 títulos, conseguiu acumular conquistas nos últimos anos. Não por mérito próprio, mas com as mãos cheias de dinheiro garantidas pela ala competente da direção.

Apesar de ser importante dividir a direção do Flamengo nessas duas partes, fato é que o clube é um só e suas conquistas ou fracassos recaem sobre o mesmo endereço e para os mesmos milhões de torcedores.

O empate com o São Paulo, que merecidamente conquistou sua primeira Copa do Brasil e rendeu mais um vice ao fracassado Flamengo, é simbólico justamente pelo nome do treinador campeão. Ou melhor, bicampeão. Dorival Jr., chutado da Gávea após conquistar Copa do Brasil e Libertadores pelo clube em 2022, volta a cruzar o caminho do Rubro-Negro, mas dessa vez como um algoz.

O destino foi implacável com o clube que acumulou escolhas injustificáveis nos últimos anos e o preço foi cobrado. No campo, nenhuma surpresa. Em 180 minutos de futebol, o time melhor treinado, mesmo que menos estrelado, mereceu ser campeão sobre um Flamengo sem o menor comando.

Mais um fracasso na carreira de Jorge Sampaoli e mais um troféu para a galeria de Dorival Jr. E um novo papelão Rubro-Negro em vexatório ano de 2023.

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