Será o fim do Varejo Brasileiro?

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É crítica a realidade do grande varejo brasileiro atualmente. A crise exposta da Americanas, que vem trazendo a cada dia que passa mais capítulos distorcidos e jogos de empurra no estilo "batata quente", para definir quem, de fato, são os culpados, demonstra essa realidade quase absurda que o setor vive.

Porém, o caso da Americanas parece ter sido a abertura de uma porta negativa para o varejo e, principalmente, para a credibilidade do mundo em relação ao mercado varejista do país. Na Bolsa de Valores, estamos vendo a luta desesperada do Grupo Casas Bahia, que trocou, pela terceira vez, o nome para tentar tirar o ranço negativo de suas ações da Via, seu penúltimo nome.

Mas esse é de fato só uma tentativa em meio a muitas outras já realizadas. Como o caso de lançar ações extras para tentar levantar um R$ 1 bilhão para se reestruturar, vem mostrando uma queda vertiginosa dia após dia. Embora cedo para falar que, de fato, a tentativa não teve efeito, o que vem se desenhando mostra exatamente isso: uma jogada que não deu certo. Somasse a essa questão a crescente nas vendas online.

Ainda mais se trouxermos para a pauta as questões atuais do Remessa Conforme que esta dando isenção de Imposto de Importação nas compras de até US$ 50 para as varejistas internacionais que cobrarem os tributos de forma antecipada, isso funcionará com uma pá, ainda não de cal, mas para cavar ainda mais fundo a situação das grandes varejistas. Uma vez que a população poderá comprar mais barato e com mais qualidade lá fora e sem ser atacada por tantos impostos como acontece no varejo brasileiro.