Uma das grandes virtudes do ser humano é a sua capacidade de pensar e agir em prol para melhorar sua comunidade. Seja ela o seu ambiente de trabalho, familiar ou mesmo o bairro/ cidade onde vive. Contudo o próprio ser humano também tem a mesma capacidade de sobrecarregar as pessoas que buscam lutar pelo bem.
A bondade é um dos sentimentos mais generosos que uma pessoa poder ter, porém, ao mesmo tempo, pode sacrificar aqueles que batalham pelo bem estar do ambiente em vive, trabalha ou mesmo está convivendo.
Ser justo (ou tentar ser) gera mecanismos que fazem com que, psicologicamente, gera um lado bom para quem faz a ação. Todavia, provoca efeitos adversos também, dando espaços para que as pessoas do convívio fiquem acomodadas e não consigam perceber que algumas atitudes não estão sendo propriamente boas para o meio.
Ter um coração grande alimenta a questão do poder de felicidade interna ou sensação de estar bem. Só que, ao mesmo tempo, provoca armadilhas psicológicas, levando a pessoa ao limite extremo do nervosismo, estresse e ansiedade.
A bondade, o ser bom ou o agrado, faz ponte para vários aspectos que, num certo ponto, pode parecer que o ambiente interno e externo está pacífico. Contudo, ao decorrer da proteção dos erros dos outros, para que o meio não fique tóxico ou turbulento, aquele que procura carregar os problemas para si começa a ter questionamentos de outros se tal atitude é a melhor.
Em outras palavras, quem está de fora percebe mais os acontecimentos do que quem está de dentro e procura, através de palavras de conforto e compreensão, estabelecer gatilhos de mudanças a quem faz o grupo ficar ou tentar ficar homogêneo.
O estresse e a raiva não pode se sobrepor ao diálogo e à saúde mental. Acima de tudo, o ser humano necessita estar bem consigo mesmo, pois coração, corpo e mente ficam em um só corpo e, juntos, atuando de forma uniforme e serena, contribuem para o crescimento próspero e rico da sociedade, juntamente com o convívio entre as pessoas, pelo bem do local onde se relaciona.
