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Bruno Lage é inexplicável

O 2023 do botafoguense está sendo uma verdadeira montanha russa de emoções. Ainda se adaptando à nova realidade dos investimentos pomposos da SAF de John Textor, o Glorioso viveu momentos de revolta, de surpresa, alegria, esperança e agora... A revolta retornou para assombrar o Alvinegro que sonhava com um fim de ano de comemorações e tranquilidade.

No início do ano, a campanha botafoguense no Campeonato Carioca foi vergonhosa. Com apresentações muito abaixo do que poderia, o time sequer se classificou para o mata-mata do estadual, indo para a disputa da agora desprestigiada Taça Rio, da qual se sagrou campeão em cima dos clubes de menor investimento. No entanto, esse período foi muito bem aproveitado pelo técnico Luís Castro, que trabalhou o entrosamento do elenco e melhorou a tática, chegando ao Brasileirão "na ponta dos cascos".

Sob o comando do português, o Botafogo decolou e conseguiu a melhor campanha da história do primeiro turno do torneio, sendo líder isolado com 12 pontos de vantagem do vice. Porém, o técnico foi seduzido por uma proposta multimilionária do time de Cristiano Ronaldo, o Al-Nassr, e foi para a Arábia Saudita. Pata o lugar dele, Textor contratou o também português Bruno Lage, que buscando mostrar serviço, acabou com o Botafogo.

Ele engessou a equipe e tirou improvisou destaques do time em posições diferentes das que jogam, como Tchê Tchê, volante que virou lateral. Sem vencer há cinco jogos, a sorte de Lage é que a vantagem era muito grande, agora reduzida para 7 pontos. Mas ainda há risco de uma vexatória perda do título. Sua permanência é inexplicável.

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