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O diálogo precisa reinar no Oriente Médio

No barril de pólvora do Oriente Médio, qualquer ação intempestiva pode explodir um conflito. Seja ele de curto, médio ou longo momento, a região é de uma compostura bem significativa e abrangente tento política quanto religiosamente. Por mais que a maioria seja árabe, não se pode esquecer que, em algum momento da história antiga, judeus também habitaram estas terras. E se Jerusalém é sagrada para as três religiões monoteístas do mundo — Cristianismo, Judaísmo e Islamismo — algo precisa ser feito para preservar a cidade.

A guerras no Oriente Médio não apenas atrapalham o bem-estar de uma população já sofrida pelos regimes político-religiosos de seus países, como também pelas ameaças de grupos extremistas. Hamas, Hezbollah, Estado Islâmico, entre outros, são organizações criminosas que lutam por ideais radicais e utilizam a força para fazê-los virar realidade.

Todavia, não deve ser esquecida a parte histórica e milenar deste pedaço do mundo. Rica em lembranças das eras da Mesopotâmia, do Império Persa e dos Turcos-Otomanos, essa área, acima de tudo, teve judeus, hebreus, árabes e até romanos. Tudo em seu devido tempo e espaço, com um dominando e expulsando os outros. No fim, prospera o que se vive hoje, uma guerra ideológica, pela falta de cuidado — para ser educado — na hora de formar os estados árabes e judeus de Jerusalém.

A ganância e a soberba não podem falar mais do que o diálogo e o respeito. Cabe aos palestinos tomar as rédeas e seguir no projeto de pacificação do território. Cabe a Israel usar todo ser arsenal para promover a paz na região. E cabe a todos uma delimitação dos grupos extremistas, a fim de aniquilar todo o seu controle militar.

Se a Colômbia conseguiu abaixar a bola de seus guerrilheiros, Israel e Palestina também conseguem. Porém, precisam trabalhar juntos para isso e não deixar para o que acontece agora, com milhares de bombardeios, civis sendo mortos e virando reféns.

O Oriente Médio é uma região rica e próspera ao mundo, mas não pode ficar a mercê de alguns extremistas. Seu povo deve agir, pelo bem de todos.

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