Cidadão merece se sentir seguro

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A segurança pública é um tema que aflinge praticamente toda a população brasileira — e mundial. Independente do seu estado ou país, todos querem se sentir seguros ao sair de casa, para voltar tranquilos aos seus lares. Não ter essa sensação pode ser um grande fator para problemas psicológicos ou mesmo mentais, pois criam-se paranoias ou até mesmo doenças, como a síndrome do pânico.

Mesmo outubro sendo o mês de conscientização ao câncer de mama, o combate ao suicídio, tema de setembro, deve ficar sempre em voga, pois o medo não pode ficar acima das expectativas do cidadão.

O que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada, quando médicos foram executados em um quiosque na orla carioca por, ao que tudo indica, por terem sido confundidos por traficantes, com os próprios atiradores sendo mortos, supostamente, a mando dos chefes do tráfico, mostra o quanto a capital fluminense vive esse pesadelo.

A região onde o crime aconteceu, na Barra da Tijuca, uma das mais prósperas da cidade, por exemplo, o número de agentes de segurança para fiscalizar a região está aquém da realidade atual — é o mesmo há 15 anos e não acompanhou o crescimento socioeconômico do bairro.

Na Bahia, a situação também está tão caótica, que o Ministério de Justiça e Segurança Pública planeja a Força Nacional nos dois estados — no Rio, por sinal, sua ida foi adiada e, na semana do anúncio, aconteceu o crime dos médicos. Coincidência ou não, mostra como o assunto deve ser tratado com rigor pelas autoridades públicas.

O Governo do Rio está investindo em tecnologia e aparato para os agentes (Polícia Civil e Militar) terem o melhor para combater o crime organizado. Contudo, os esquemas dos traficantes conseguem ser, pasmem, igual ou melhor, a ponto de terem armas do mesmo quilate da PM.  

Para fazer o "mano a mano", precisa-se de muita ajuda mútua entre Palácio Guanabara e Palácio do Planalto, pois, há anos, o Rio sofre com as ações do crime organizado. E o país inteiro, como todo, também está à mercê das organizações do narcotráfico.