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O mais perfeito palco para a finalíssima

Nos últimos anos, a polêmica "Final Única", instituída pela Conmebol para suas finais continentais, vem dominando os debates sobre futebol no Brasil e na América do Sul. Inspirada nos torneios europeus, a entidade sul-americana deixou de lado uma diferente gigantesca entre os dois continentes, que é a facilidade de mobilidade entre seus países.

Enquanto a Europa conta com um avançado sistema ferroviário que liga as principais praças esportivas do continente, a América do Sul sofre com um relevo irregular e grandes distâncias de um país para o outro, encarecendo consideravelmente o deslocamento de torcedores para acompanharem seus times, o que geralmente resulta em estádios longe da capacidade ideal para finais de Libertadores e Copa Sul-Americana. Sem contar o maior público da história do esporte: mais de 200 mil em um jogo.

Porém, deixando a discussão de lado, é impressionante como o Maracanã combina com essas grandes decisões. Construído em 1950 para sediar jogos da primeira Copa do Mundo FIFA no Brasil, o estádio carrega um currículo que pouquíssimos no mundo ostentam. Ele já foi palco de duas finais de Copa do Mundo, Copas América, Copa das Confederações, Pan-Americano, Jogos Olímpicos, Mundial de Clubes e Libertadores. Para sediar tudo, só falta mesmo uma Champions League.

Mais do que isso, em termos logísticos, ele é incomparável. Localizado no coração da Cidade Maravilhosa, ele tem acesso a ônibus, metrô, vans e trem, fazendo dele acessível para toda a cidade. É o estádio perfeito.

No sábado, mais um capítulo histórico será escrito no palco perfeito do futebol mundial.

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