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Chegou a hora, tricolores!

"Vamos, tricolores. Chegou a hora, vamos ganhar a Libertadores". A primeira profecia da família tricolor foi produzida pela torcida, que clamava há anos pelo inédito título da Libertadores. A segunda foi de Fernando Diniz, que prometeu ao garoto John Kennedy que seria dele o gol que libertaria todos os torcedores do Fluminense da longa espera pela "glória eterna".

As profecias foram cumpridas. A da torcida e a do técnico, em um roteiro de cinema que fechou para sempre uma ferida aberta há 15 anos, no mesmo estádio, após a derrota nos pênaltis para a LDU.

Dessa vez o final foi diferente. Os guerreiros tricolores fizeram milhões de torcedores afogarem seus traumas para sempre, plantando em seu lugar memórias de êxtase e felicidade.

Além da merecida festa da torcida, é preciso destacar as muitas histórias dos personagens que forjaram a primeira taça do Fluminense.

John Kennedy, autor do gol do título, esteve com um pé fora do clube. Quase viu sua carreira encerrar precocemente devido a problemas pessoais. Ele foi resgatado por Diniz e retribuiu resgatando o seu clube.

Outro grande personagem é o próprio Fernando Diniz. Sempre reconhecido por seus trabalhos, mas ao mesmo tempo contestado pela ausência de resultados. Não será mais. Diniz agora é campeão!

É importante citar a emoção de Marcelo. Campeão de tudo no Real Madrid, o veterano revelado nas Laranjeiras parecia um garoto, sofrendo e vibrando com o Fluminense.

E claro, o argentino Germán Cano. Provavelmente o novo maior ídolo da história do Fluminense, que mais uma vez foi decisivo. Parabéns, tricolores.

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