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Sem energia e sem explicações

Quando acontece alguma queda de energia, mesmo que repentina, o problema já é suficiente para causar uma série de transtornos. Principalmente no dia de hoje, em que as pessoas tem rotinas cada vez mais ocupadas e dependentes da tecnologia e de seu imediatismo.

Tantas pessoas dependem da energia para trabalhar e conseguir ganhar o suado dinheiro. Imagine agora a situação de pessoas que estão desde a última sexta-feira, dia 3, sem energia elétrica?

Muitas pessoas ainda passam por esse problema na Grande São Paulo. Sendo um pouco mais exato, 11 mil pessoas, de acordo com as informações da Enel, concessionária responsável pela gerência energética no estado paulista. São 4.600 imóveis na capital e mais 3.000 fora dela.

Imagine o drama dessas pessoas que precisam seguir as suas vidas sem eletricidade dentro de suas casas, dependendo de velas e de paciência. Muita paciência.

É preciso avaliar quais são os direitos dessas pessoas e como seus prejuízos serão sanados pelas autoridades. De quem é a responsabilidade? Como mensurar o prejuízo dos comerciantes. E os danos psicológicos para quem está com as contas em dia e mesmo assim ficou no escuro por tanto tempo?

O consumidor brasileiro precisa ser mais respeitado e as empresas responsáveis por serviços ao público precisam estar prontas para responder a altura.

É preciso entender quais foram as falhas de operação da Enel para que o problema demorasse tanto tempo para ser resolvido para tantas pessoas.

É claro que eventos climáticos extraordinários podem acontecer e certamente eles gerarão consequências, mas precisamos, como sociedade, estarmos mais preparados para elas. Os planos de contingência e atendimento aos prejudicados deve ser mais eficaz.

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