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Brasileirão dá nova lição aos analistas

Não foi a primeira e nem será a última vez que boa parte da crônica esportiva irá errar feio ao cometer um inocente pecado: cravar os rumos do Campeonato Brasileiro.

Um dos torneios esportivos mais imprevisíveis do mundo, mostra outra vez que é necessária muita cautela antes de fazer previsões definitivas e taxativas sobre seus resultados.

Na atual edição, em que o Botafogo já chegou a liderar o torneio com 13 pontos de vantagem, e ocupa a primeira colocação, initerruptamente, desde a terceira rodada, muitos analistas esportivos cravaram que a taça do Brasileirão já tinha um dono, e que as únicas emoções da competição seriam na busca por uma vaga na Libertadores e na fuga contra o rebaixamento.

Entretanto, o Campeonato Brasileiro, em edições passadas, já mostrou o quanto pode ser surpreendentes, com quedas abruptas de rendimento de alguns clubes e arrancadas espetaculares de outros.

Nesta rodada, faltando apenas quatro jogos para alguns clubes e cinco para outros, o Botafogo completou seis jogos sem vitória e viu o Palmeiras tomar a primeira colocação, que pode ser recuperada caso o Glorioso vença seu jogo atrasado contra o Fortaleza.

Além de Botafogo e Palmeiras, Red Bull Bragantino, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo também se dão o direito de sonhar pelo título do imprevisível Brasileirão de 2023.

Essa é mais uma lição para a crônica esportiva brasileira. Cravar um resultado neste torneio pode ser um convite ao erro. Não é possível desacreditar em clube algum e nem pôr as mãos no fogo por nenhuma equipe. Viva o Brasileirão.

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