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Medidas simples que podem salvar vidas

A morte de uma jovem por falta de cuidado da empresa organizadora e do poder público na turnê de Taylor Swift no Rio de Janeiro pode ter ligado o sinal de alerta para os grandes espetáculos no país. O Brasil é, sem dúvida um dos destinos mais procurados em toda a América Latina, por várias pessoas do mundo. Por isso, não pode ficar sendo manchete e capa de jornais por casos como esse, por um despreparo da iniciativa privada.

O governador Cláudio Castro prontamente colocou o time em campo. Cedae, Bombeiros, Procon e outros agentes da segurança pública e de outros órgãos fizeram um mutirão para atenuar o calor e deixar o público com a adrenalina apenas para o show da artista. Mesmo assim, a equipe de produção, com receio de outra possível morte, adiou o show de sábado (18), cujas temperaturas estavam extremas — as maiores já computadas até o momento neste início de calor da temporada 2023/2024 —, para não ter outro fã no hospital. O problema foi ter feito isso com os portões abertos e o público no estádio.

Mesmo com todo esse percalço, quem assistiu a performance de Talyor Swift, viu que ela domina o palco e a plateia. Músicas bem açucaradas, hits de sucesso e uma cenografia de deixar todos em transe.

Se não fossem os problemas extracampo, sua turnê no Rio seria digna de nota 10 ou de gol de placa — já que aconteceu em um estádio futebol.

Agora, não se pode deixar acontecer a tragédia para depois anunciar as medidas. Precisa, o poder público, juntamente com a iniciativa privada, prever todos os tipos de ações que podem vir a ocorrer. Em calor extremo, deixa entrar com garrafas de água no local. Aumenta o número de copos de água da fornecedora contratada, barateando o produto, pois a procura seria em abundância.

Que a morte da jovem, de apenas 23 anos, não fique apenas na lembrança e sirva de estímulo para novas exigências nos alvarás e licenças de espaço público na hora de empresas o solicitarem. Estamos chegando no verão, um dos mais quentes dos últimos tempos, graças ao El Niño, e a imagem do Rio — e do Brasil, como todo —, ficar manchada com essa falta de bom senso.

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