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Será que não poderia ter sido evitado?

Mais uma eleição municipal se aproxima, em 2024 vamos escolher os próximos gestores municipais em todo o país. Durante a campanha eleitoral, são muitos os que batem no peito em defender a bandeira da Saúde, mas na prática... São poucos aqueles que de fato cumprem as promessas em relação a algo tão importante para a população, seja de qual cidade for. Isso vale tanto para prefeitos, quanto para vereadores.

O que mais os brasileiros querem é uma Saúde de qualidade, hospitais com boa estrutura, sejam eles públicos ou privados, e que consigam suprir as demandas do povo, na maioria das vezes grande. Porém, quando isso não é levado de fato como o fator mais importante em uma gestão pública, problemas acabam aparecendo, sendo alguns deles até fatais.

No Brasil, 103 milhão de pessoas sofrem por erro médico, desde total, um brasileiro morre a cada seis horas. No mundo, 2,6 milhões perdem suas vidas por algo que poderia ter sido evitado ou feito de outra forma. Números assustadores e que não deveriam existir, já que a pessoa estudou para estar atrás de uma mesa da consultório ou em uma mesa de cirurgia. Mesmo com tantos avanços recorrentes pelos quais passa a medicina, vemos que eventos adversos dentro de instituições são causas recorrentes.

O mais recente, que vem tomando repercussão, aconteceu no interior de São Paulo. Na Santa Casa do município de São Roque, um jovem de 22 anos morreu após ter ido cinco dias até o local se queixando de muita dor e febre. Resumindo: cada dia que ia, nenhum diagnóstico de fato era apontado e o mesmo era liberado. Até que, precisou de uma médica de fora, após ter conferido exames, informar que o mesmo poderia estar com dengue hemorrágica ou até mesmo leptospirose. Após isso, ai sim ele foi internado, mas já era tarde demais... Após alguns dias, sem ter recebido os devidos tratamentos durante todos esses dias de sofrimento, o jovem Matheus veio a óbito. Algo muito grave, não?!

Este caso vale de exemplo para tantos outros que acontecem em nosso país e que não sabemos. Serve também como alerta para que a população abra o olho e observe se de fato os gestores municipais estão, de fato, realizando um bom trabalho e dando a devida prioridade à Saúde. Porque depois que acontece uma fatalidade como essa, não adianta a prefeitura emitir nota de pesar e afirmar que vai investigar as causas da morte. Já é tarde demais né...

 

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