Mulheres desprotegidas

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De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 08 minutos uma menina ou mulher foi estuprada no primeiro semestre deste ano. Este é o maior registro desde 2019, quando o Fórum iniciou a série de dados sobre o tema. Em 2023, mais de 34 mil estupros foram registrados de janeiro a junho, representando um aumento de 14,9% em relação ao mesmo período, em 2022.

Os dados, que foram divulgados na última segunda-feira (13), também evidenciaram o aumento de feminicídios e homicídios femininos, com o crescimento de 2,6%, comparado com o mesmo período do ano passado. Cerca de 722 mulheres foram vítimas de feminicídio (quando o crime acontece por razões de gênero). Já 1.902 mulheres foram assassinadas, e os casos registrados como homicídios. Com isso, o Fórum de Segurança Pública considera que o estado brasileiro falha (e não é de hoje) na proteção de meninas e mulheres no país. A afirmativa do FBSP, e os dados explícitos, denotam a ausência de medidas efetivas por parte daqueles que estão na esfera pública governamental. Ações integradas, começando pelas cidades (pois é lá que todos nós vivemos), precisam ser executadas através de um esforço coletivo na construção de uma nação segura para todas as mulheres e, consequentemente, para toda a sociedade brasileira.

Estupradores e assassinos (verdadeiros covardes e criminosos) não podem ter vida fácil neste país. E todos os núcleos sociais precisam se posicionar de maneira clara e objetiva. Sem nenhuma hipótese de ''passar pano'' para sujeitos tão asquerosos, que colocam o Brasil no ranking das nações em que mulheres são estupradas e mortas. Há quem defenda sujeitos assim. Mas há, em grande maioria, quem defenda a integridade das mulheres brasileiras.