Depois do setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul, dezembro encerra o ano com a cor da paixão nas festas de Réveillon: o vermelho. Contudo, ledo engano para quem pensa que a campanha do mês está relacionada às tradições das roupas das festas de fim de ano. O tema é em referência a um tema considerado tabu para muitos: prevenção às infecções sexualmente transmitíeis, em especial ao HIV.
Vírus foi bastante estigmatizada entre as décadas de 1980 e 1990, o HIV é o transmissor da Aids, doença que matou vários artistas, como Freddie Mercury e Renato Russo, ela ataca o corpo aos poucos, até a pessoa ter a imunidade baixa e adquirir outras doenças, a ponto da pessoa nem morrer pelo vírus em si, e sim por outras anomalias.
Seu tratamento, por enquanto ainda é incerto, mas os famosos coquetéis e, agora, o Prep, são os principais meios para amenizar os riscos e até a morte da pessoa que adquire a doença. E a forma de prevenção? O clássico preservativo na hora de fazer o ato sexual continua sendo o principal meio contra a propagação do HIV.
Durante o mês, vários postos de saúde estarão fazendo campanhas de alerta à doença, como mote principal, mas também a outras que podem ser pegas em relações sexuais.
Por isso que, mesmo sendo considerado um tabu para muitos, o tema é bastante sugestivo e deve sim ser divulgado, para que a sociedade não crie novas expectativas negativas a ele e que os próprios infectados saibam que existe uma luz no fim do túnel, mas o caminho é árduo até chegar a ela. E, não custa lembrar, vermelho é a cor do sangue, principal meio de propagação das infecções sexualmente transmissíveis.
