O governo do Rio vem cumprindo o seu papel no combate à criminalidade, mas a sensação de segurança, para muitos cariocas, ainda não está 100%. Áreas consideradas nobres, como Barra e Recreio, já estão sofrendo com o crescimento das milícias, principalmente em locais antes considerados seguros.
As cenas vistas com os ônibus dos BRTs queimados, pela morte de um dos chefes do tráfico da Zona Oeste, mostra como o crime organizado está se expandindo na cidade, da mesma forma em que a atuação da polícia também deve seguir a mesma toada.
Nem a Zona Sul, se salva, pois também está uma missão complicada. Recentemente, circula na internet um vídeo de um senhor sendo, literalmente, nocauteado enquanto andava por Copacabana. Um grupo de garotos, de mais de cinco pessoas, se debruçam no senhor e levam todos os pertences dele, deixando-o no chão. Isso em meio a parte mais movimentada do bairro.
O que, mais do que nunca, deve ser feito, é um aumento do policiamento em locais de grande circulação, mesmo com os programas Segurança Presente, que já auxiliam os oficiais no patrulhamento da cidade.
O Rio é uma porta de entrada de muitos turistas e não pode ficar com essa mancha de insegurança mundo afora. A atual gestão estadual sabe disso e trabalha constantemente para coibir assaltos e essa sensação de medo da população. Porém, ainda há muito para melhorar e as coisas não vão acontecer da noite para o dia. Por isso, quanto mais denúncias acontecerem, melhor para os agentes públicos saberem onde, de fato, devem investir no patrulhamento.
