A derrota para o Grêmio, de virada, em pleno Maracanã, não pode abalar o psicológico dos jogadores, comissão técnica e torcedores do Fluminense, que viaja na próxima semana para a Arábia Saudita para a inédita disputa do Mundial de Clubes. Por mais que seu trabalho na Seleção Brasileira seja terrível, Fernando Diniz tem o elenco Tricolor nas mãos, conhecendo seus pontos fortes e fracos como ninguém. E mais do que isso, o elenco conhece a filosofia e o estilo de jogo do treinador.
Diante disso, o torcedor do Fluminense pode, sim, sonhar com uma surpresa no Mundial. Seu primeiro adversário, caso as coisas sigam a lógica, será o Al-Ittihad, que conta com nomes muito conhecidos do futebol mundial e do futebol brasileiro. Os craques do time são Karim Benzema, melhor jogador do mundo em 2022, N'Golo Kanté, volante campeão de tudo com o Chelsea e a Seleção da França e o brasileiro Fabinho, que joga de volante ou zagueiro, foi multicampeão com o Liverpool e jogou a Copa do Mundo de 2022 pela Seleção Brasileira.
Dos conhecidos daqui, o atacante Romarinho, ex-Corinthians, é ídolo por lá. Assim como o goleiro Marcelo Grohe, ídolo do Grêmio.
Ainda assim, é possível vencer. O grande bicho de sete cabeças é o campeão europeu, o Manchester City de Guardiola.
Porém, quem lembra de Pep Guardiola nos Mundiais pode pensar no passeio contra o Santos, em 2011, mas vale ressaltar que ele sofreu contra o Estudiantes de Verón, em 2009.
Pode parecer besteira, mas a organização e o estilo de jogo de Diniz são maiores que uma derrota para o Grêmio. O Mundial é, sim, possível.
