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Que as promessas saiam do papel...

Em breve pesquisa em sites de advocacia, podemos entender que existem diversos motivos que levam a mãe/pai a perder a guarda de seu filho. Entre eles, quando a(o) responsável pela criança não consegue fornecer os cuidados básicos adequados — entre eles alimentação, saúde e proteção física — e quando há evidências de abuso físico, emocional ou sexual. Diante disso, autoridades podem sim intervir visando proteger a criança.

Neste mesmo contexto, junto ao anúncio de um plano para a população de rua, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não podemos fechar os olhos para um problema que está cada vez mais evidente em grandes capitais do país. O aumento do número de bebês e crianças junto aos pais ou responsáveis nos faróis, pedindo dinheiro.

Em uma das principais avenidas do Rio de Janeiro, num trecho de cerca de 1km, nossa redação se deparou com pelo menos quatro recém-nascidos nos colos de suas mães, sob um sol de 40ª C, totalmente desprotegidos. Não vamos entrar na questão que muitos entram — o porquê elas engravidaram? Cadê a responsabilidade no momento de 'curtição'? — pois não cabe a ninguém julgar ao próximo. Cada um sabe da sua vida. Porém, é inaceitável ver cenas como estas e ficarmos quietos.

Se o nosso presidente, ao anunciar um plano de investimentos de quase R$ 1 bilhão, culpou o Estado pela situação desta população. O que devemos fazer é, cada vez mais, cobrarmos dos órgãos competentes. Aquelas crianças não merecem e não fizeram nada — além do simples fato de nascer — para estarem naquela situação. Isso é muito sério! E quando as 'mães' têm moradia e só levam seus filhos para que, de alguma forma, isso seja vantagem quando for pedir dinheiro aos motoristas, fica ainda mais sério.

Vamos torcer e acompanhar esse 'Plano Ruas Visíveis" do Governo Federal para que realmente ele seja colocado em prática. E que juntos às autoridades estaduais e municipais, ele possa contribuir para diminuirmos este cenário.

Não é o momento, e nunca será, de julgar o próximo que está no semáforo pedindo dinheiro ou vendendo sua bala para comprar um quilo de alimento. É sim, tempo de encontrar cada vez mais soluções para que esta população seja atendida.

 

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