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Mais um passo dado contra o bullying

Na mesma linha defendida pelo Correio da Manhã, de que o racismo poderia se enquadrar em crimes hediondos, para que de alguma forma essas inaceitáveis ações fossem ceifadas, o Senado Federal deu outro importante passo, nesta semana, aprovando um projeto que tipifica o crime de bullying, inclusive o virtual, e inclui uma série de atos contra menores de 18 anos nesta categoria de crimes.

O termo hediondo vem de algo que provoca 'horror', aquilo que causa 'repulsa'. Atualmente no Brasil, homicídio qualificado e estupro são alguns destes crimes, com penas mais rigorosas. Pois só assim, talvez, atos como estes diminuam. Deixando claro, que mesmo com todas as punições severas, dia após dia, noticiamos casos de assassinato e estupro por todo o país. Mas, imaginem se essa classificação não existisse? Com certeza, seria muito pior.

Voltando ao foco deste editorial, é satisfatório saber que este projeto foi aprovado pelos senadores. O bullying é um fenômeno social muito preocupante que pode afetar, de uma forma drástica e sem volta, a vida de crianças e adolescentes, principalmente no ambiente escolar. As consequências psicológicas para as vítimas podem ser profundas, levando a problemas como baixa autoestima, ansiedade, depressão e até suicídio. Além disso, o impacto também pode ser inverso, tornando a pessoa, vítima de piadas constrangedoras, agressora e até mesmo, assassina. Como já observamos em alguns casos relacionados a ataques em escolas.

O ambiente escolar, que deveria ser um espaço seguro para aprendizado e crescimento, muitas vezes torna-se hostil quando o bullying está presente. As vítimas frequentemente enfrentam isolamento social, o que prejudica seu desenvolvimento social e emocional. Essa exclusão pode persistir ao longo da vida, contribuindo para a formação de adultos com dificuldades de relacionamento e confiança.

A sociedade como um todo deve reconhecer a gravidade do bullying e trabalhar em conjunto para erradicar esse problema, garantindo um futuro mais positivo para as gerações que estão por vir. E agora, junto ao projeto aprovado no Senado que, deverá ser sancionado pelo presidente da República, que este 'mal' seja ainda mais combatido e não afete mais milhares de vidas.

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