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Verão: chance de ouro para os cinemas

O Brasil está vivendo mais uma onda de calor. E pelo que o nível predatório do desmatamento no país, a tendência é que o calorão só aumente nos próximos anos. E agora, com violência nas praias, a molecada vai precisar encontrar um novo entretenimento para curtir as férias de verão.

Em meio às alternativas disponíveis, o cinema parece ser a saída perfeita. Afinal, é confortável, diverte e emociona, além de contar com um potente ar-condicionado pra refrescar o público.

No entanto, é chegada a hora de novamente debater o preço dos ingressos. Nos últimos anos, o cinema passou por um baque forte com a pandemia. Desde a reabertura, as salas ainda não conseguiram voltar aos padrões de arrecadação de antes do vírus, quando as salas brasileiras viviam bons dias.

Agora, os exibidores do cinema brasileiro têm novamente a chance de estimular a criançada a consumir os filmes nas férias. O que não falta em dezembro e janeiro são grandes produções estreando. Só que não adianta nada ter opção se os preços são excludentes.

No Rio de Janeiro, a média de um ingresso de meia-entrada está custando cerca de R$ 25. A inteira, por consequência, está R$ 50. É inaceitável cobrar um valor altíssimo desses para que as crianças consumam cultura. Não adianta, o país passa por uma crise e precisa de incentivos.

Se os exibidores forem inteligentes, colocarão valores populares e trarão mais jovens para as salas. Até porque o verdadeiro lucro dos cinemas vem das bomboniéres. Ou seja, ter a sala cheia aumenta as chances de lucro real para os cinemas do Brasil. Que eles ponham a mão na consciência!

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