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O artista precisa ir além do palco

Um artista, para ficar no topo, precisa ter algum diferencial, para cativar gerações e gerações. E é o que Sir Paul MacCartney tem e faz. A cada turnê, uma novidade para motivar mais e mais pessoas a irem nos shows. Na sua passagem recente no Brasil, o grande acontecimento foi a transmissão do show do Maracanã no streaming Disney e Star , para que o mundo todo pudesse assistir sua performance no lendário estádio, considerado por muitos o "maior do mundo".

Dos cartazes de "NA NA NA NA", levantados em "Hey Jude", as bolas coloridas em "Obladi, Oblada", Sir Paul inovou em arriscar não apenas palavras, como frases em português, puxando até "Aha, uhu, o Maraca é nosso".

Por mais que venha a ser britânico, o cantor está mais brasileiro a cada turnê em terras tupiniquins. E isso é uma prova de como o artista consegue cativar sua geração, da década de 1960 e 1970, até os jovens dos anos 2000. As músicas dos Beatles, juntamente com a história da banda, são atemporais. A mistura de rock e pop, com toques de ritmos atuais, faz Sir Paul ser adorado por jovens, adultos e idosos. Por isso, pais, filhos e avôs podem ser vistos em seus shows, que virou um programa de família — literalmente.

O exemplo desse britânico é apenas um em milhões de cantores que vêm fazer shows pelo Brasil. Quase sempre Rio de Janeiro e São Paulo estão na lista, assim como cidades do Sul (Curitiba e/ou Porto Alegre) e algumas do Nordeste (Recife/ Salvador/ Fortaleza/ Natal). Belo Horizonte também pode entrar na lista.

Agora, mais do que o carisma e sua forma de tentar cativar o público, um artista precisa se diferenciar a cada apresentação, para ficar nas paradas de sucesso. E Sir Paul mostrou isso, em sua turnê, para ficar com o gosto de quero mais e os brasileiros pedirem outra, seja ano que vem ou daqui a alguns.

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