Por: Redação CM

Prisão de miliciano e a retomada do estado

O crescimento das milícias está associado a deficiências nas instituições de segurança, corrupção policial e falta de presença estatal em algumas comunidades. A ausência do Estado e a insatisfação com a violência do tráfico de drogas podem levar as comunidades a tolerar ou até mesmo apoiar as milícias, inicialmente vistas por alguns como uma forma de "proteção". Com o passar do tempo, essa visão positiva sobre os grupos paramilitares na cidade do Rio de Janeiro acabou se transformando e mostrando a realidade negativa da existência das milícias dentro da cidade.

Porém, combater o crescimento delas requer ação coordenada das autoridades, incluindo investigações policiais, prisões de membros desses grupos, fortalecimento da presença estatal nas comunidades afetadas e medidas para abordar as causas subjacentes da influência das milícias. Com o passar dos anos, a milícia cresceu consideravelmente na zona oeste do Rio, sendo praticamente ela sozinha a força da lei na região. Contudo, atualmente vivemos um estopim dessa questão. Com a violência batendo a porta do carioca diariamente, a população exige mudanças.

Mas, ao que tudo indica, essas mudança podem estar sendo desenhadas pelo poder público. A prisão do miliciano mais procurado do estado, o Zinho, demonstra uma força de resposta da segurança do Rio de Janeiro. De fato, como dito pelo governador Cláudio Castro, a prisão de Zinho é uma "vitória da sociedade". Além disso, a prisão dele, poderá ser o caminho para descobrir ainda mais coisas e prender ainda mais milicianos do estado fluminense. Zinho é um dos "poderosos chefões" da milícia do estado do Rio de Janeiro e tem muito a dizer.

 

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