Por: José Aparecido Miguel (*)

Réveillon em Copacabana terá queima de fogos de 12 minutos e homenagem a Rita Lee

1-TOM CONCILIADOR - Stedile adota tom conciliador e diz que entende lentidão em reforma agrária. Em mensagem de fim de ano, líder do MST afirma que mudanças não se medem em hectares, mas em ideias. Líder histórico do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), João Pedro Stedile adotou tom conciliador com relação ao governo Lula em sua mensagem de fim de ano aos militantes do movimento. "Em termos de famílias assentadas é o pior ano de todos os 40 anos do MST. Mas nós compreendemos. Faz parte da luta", disse ele em gravação divulgada na sexta-feira (22). O tom é diferente da atitude mais incisiva adotada pelo movimento durante todo o ano, quando não escondeu a decepção com a lentidão da reforma agrária no início do novo governo petista. Em setembro, João Paulo Rodrigues, outro membro da coordenação nacional do movimento, disse ao Painel que a insatisfação era grande. "Precisaremos de cinco mandatos do Lula para concluir o processo de reforma agrária", afirmou. Desta vez, embora aponte lentidão nos assentamentos, Stedile atribuiu o problema ao legado de governos anteriores. (...) (Painel-Folha de S. Paulo)

2-PRISÃO DE ZINHO - Como a prisão de Zinho muda o jogo de força na guerra das milícias no Rio. Polícia cogita a possibilidade de tentativas de tomada de comando por grupos rivais na Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense. Por Giulia Ventura, Marcos Nunes, Vera Araújo e Rafael Soares. A prisão do miliciano mais procurado do Rio, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, coloca um ponto de interrogação e pode mudar o jogo de forças na guerra entre grupos paramilitares que há mais de dois anos deixa um rastro de sangue e impacta a vida de milhões de moradores da Região Metropolitana fluminense. O chefe da maior milícia do Rio se entregou à Polícia Federal (PF) domingo, enquanto sua quadrilha enfrenta o momento de maior fragilidade de sua história, num processo de fragmentação desde a morte, em 2021, de Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Zinho e seu antecessor no controle do bando. Com Zinho atrás das grades, a polícia não descarta a possibilidade de que rivais tentem se aproveitar em busca de tomar o comando das áreas em conflito na Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense. (...) Miliciano avisou que iria se entregar dias antes de operações que apertaram a seu grupo. Por Malu Gaspar. Miliciano exigiu ser preso pela PF e chegou de surpresa porque tinha medo de morrer pela polícia. (...) (O Globo)

3-AOS PROFISSIONAIS PODEROSOS - 'Simples beneficia profissionais poderosos e é difícil governo atacar', diz economista Bráulio Borges. Por Mariana Schreiber. Após a histórica promulgação da reforma tributária sobre consumo, que vai simplificar impostos sobre bens e serviços comercializados no Brasil, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar em até 90 dias ao Congresso uma proposta de ampla modificação da tributação da renda no país, que vai ter impacto direto no bolso dos brasileiros. Para Bráulio Borges, economista-sênior da consultoria LCA e pesquisador-associado da FGV, o governo tentará, nessa segunda etapa da reforma tributária, elevar sua arrecadação, com aumento de impostos, sobretudo sobre brasileiros mais ricos. "Essa segunda etapa da reforma tributária que envolve Imposto de Renda e desoneração da folha pode gerar algum aumento de carga tributária. E o governo precisa disso para cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026", avalia. (...) (BBC News Brasil)

4-RÉVEILLON EM COPACABANA terá queima de fogos de 12 minutos e homenagem a Rita Lee. Cidade do Rio também será homenageada; simulação mostra segredos do espetáculo dos fogos, que será dividido em quatro partes. Por Luiz Ernesto Magalhães. Passado o Natal ora é a contagem regressiva para 2024. E a promessa é virar o ano em grande estilo na queima de fogos em Copacabana. Detonados enquanto são "regidos" pela maestrina Ludmylla Bruzzi, que estará acompanhada por uma orquestra sinfônica e integrantes de escolas de samba, o réveillon na praia também será de homenagens. Os promotores da festa vão dedicar parte da queima de fogos à rainha do rock, Rita Lee — ou padroeira da Liberdade, como preferia ser chamada —, que morreu de câncer em maio, aos 75 anos. A referência virá mais ou menos na metade do show, que vai durar 12 minutos, quando será tocada uma versão orquestrada de "Ovelha Negra". A expectativa é que a festa possa reunir até 2,5 milhões na Praia de Copacabana. Além da queima de fogos, haverá shows em dois palcos. O principal, em frente ao Hotel Copacabana Palace, terá entre as principais atrações Ludmilla e Gloria Groove. Já o segundo palco será dedicado ao samba e vai receber Jorge Aragão, Belo, Diogo Nogueira e Teresa Cristina. O espetáculo será dividido em quatro partes. Ao todo, a trilha que servirá de pano de fundo para a virada do ano terá cerca de 20 músicas, entre sucessos nacionais e internacionais. Os fogos vão "dançar" também ao som de Barão Vermelho, Gilberto Gil, Beyoncé e Claudinho e Buchecha, entre outros. Nos primeiros minutos de 2024, o público será saudado com uma versão de "Aquele Abraço", de Gil. No céu, explodirão bombas de duas cores, conhecidas, como "halfs". A segunda parte será uma homenagem ao amor, que terá, entre outras canções, "Nosso Sonho", de Claudinho e Bucheca. Nesse trecho do espetáculo, serão vistos fogos que projetam imagens tradicionais da festa, como desenhos de corações entrelaçados ou flechados pelo cupido. A terceira fase é a de homenagem a Rita Lee. (...) (O Globo)

5-MULHERES oferecem perspectivas valiosas na tomada de decisões e desempenham um papel crucial na abordagem dos desafios globais contemporâneos. Por Patrícia Ajeje. (...) (O Estado de S. Paulo)

6-IPOs DEVEM VOLTAR em 2024, após dois anos de seca. Mercado de capitais pode movimentar até R$ 120 bilhões no Brasil em um período de 18 meses, de acordo com estimativa do Bank of America. Por Carlos Eduardo Valim. (...) (O Estado de S. Paulo) — Empresas fazem IPOs (sigla para initial public offering) quando começam a negociar suas ações na Bolsa de Valores. (...) (UOL)

7-ESTADOS UNIDOS ATACAM BASES no Iraque em resposta a ataques contra militares americanos. Washington tem atacado repetidamente locais utilizados por forças apoiadas pelo Irã no Iraque e na Síria. (...) (O Estado de S. Paulo)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]

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