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Um ano de pouca valorização ao Rei

Estamos a poucos dias do falecimento do Rei Pelé completar um ano. A morte do maior jogador de todos os tempos foi um choque para todos e repercutiu nos quatro cantos do mundo. E por incrível que pareça, houve países que parecem ter sentido mais a morte do Rei do que o próprio Brasil.

Por aqui, houve um pequeno, mas covarde movimento de brasileiros que tentaram diminuir a importância de Edson Arantes do Nascimento e seu legado por conta da velha polêmica envolvendo o não reconhecimento de uma filha.

O mais curioso da situação é que dois anos antes, quando Maradona, ídolo argentino, faleceu, essas mesmas pessoas estavam louvando a carreira e vida do 'mais humano dos deuses do futebol'.

Ao longo de sua vida, Maradona se envolveu em diversas polêmicas, incluindo acusações de assédio e estupro, além do não reconhecimento de filhos (seis brigam até hoje na justiça). Então, por que na hora de prestar homenagens e reconhecer os feitos dos ídolos, os brasileiros preferiram depreciar o Pelé e exaltar o Maradona?

É verdadeiramente inexplicável esse movimento nacional popular de tentar rebaixar seus filhos mais notáveis. Com seu talento e diplomacia, Pelé, que nunca negava fotos ou autógrafos a ninguém, ajudou a espalhar o nome do Brasil pelo mundo. Seus lances geniais foram fundamentais para criar a imagem do 'futebol arte', que virou símbolo do país. Além, claro, de ter conquistado três Copas do Mundo, algo que dificilmente voltará a ocorrer.

Nesse quase um ano sem o Rei, fica a lição para o Brasil passar a valorizar mais seus ídolos, porque ícones são raríssimos de aparecer novamente.

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