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Não é só o inverno que precisa de campanhas

É só chegar em meados de maio e início de junho que governos, prefeituras e ONGs começam a divulgarem campanhas de agasalho. São pessoas envolvidas para arrecadar roupas e cobertores para quem precisa com a chegada do inverno, em algumas regiões do país. Já é de praxe isso, todo ano. Até estabelecimentos comerciais e condomínios residenciais entram no movimento de solidariedade.

Porém, temos uma dúvida... E no verão? Principalmente neste verão extremo que parte do país está pegando fogo? No Rio, por exemplo e brincadeiras à parte, até um ovo foi frito no asfalto em uma região bem quente da capital fluminense.

É aí que está! Toda essa movimentação com a aproximação do inverno deveria também existir com a chegada dos dias quentes. Não é somente no frio que a população em situação de rua e famílias carentes precisam de ajuda. No calor, principalmente com as altas temperaturas que o Sudeste está registrando, essa ajuda e campanhas são de muito valor e deveriam ter a mesma força das realizadas no meio do ano.

Se há a comprovação de que a ingestão de água e frutas é a principal recomendação para amenizar os efeitos das altas temperaturas, por que que prefeituras, governos e ONGs não se preocupam tanto como no inverno?

Como já falamos neste espaço editorial, a cada dia que se passa, mais pessoas estão sendo flagradas nas vias públicas e semáforos. Centros de grandes capitais tomados por moradores de ruas. Será mesmo que é somente no inverno que eles precisam de uma blusa, cobertor e sopa?

Nossas autoridades precisam estar mais atentos com isso. Por mais que, felizmente, não haja tantas notícias e casos de vítimas por conta de desidratação, é algo que deve ser tratado também como prioridade. Se você tem condição de comprar uma fruta, garrafas de água ou qualquer outro tipo de alimento que vá ajudar a amenizar o calor extremo, ajude!

Há famílias que somente têm a água da torneira como opção e sabemos, principalmente em cidades grandes, que ela não é totalmente segura e muito menos filtrada. Olhem os riscos que podem ser amenizados por algumas iniciativas...

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