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Devemos valorizar a cultura da vacinação

Chegaram ao Brasil neste final de semana as doses do imunizante Qdenga, oferecidas sem cobrança pelo laboratório japonês Takeda Pharma. As primeiras doses da vacina contra a dengue que acabam de chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) representam, além é claro de ajudar a irradiar essa doença tão grave, a reafirmar a nossa cultura nacional de vacinações.

Nos últimos anos, pessoas influentes por interesses obscuros decidiram desacreditar um dos principais artifícios públicos da saúde pública brasileira, que com seus inúmeros defeitos, sempre se destacou pelas suas campanhas de vacinação e com o engajamento da população, que ia em massa aos postos de saúde e outras unidades médicas para se vacinarem.

Em outros tempos, o único "porém" envolvendo as campanhas de vacinação era para quem tinha medo de agulha. Problema esse tratado com leveza e descontração, sem oferecer nenhum risco à saúde pública.

Com a pandemia de covid-19, entretanto, a narrativa anti-vacina se organizou por um motivo muito mais preocupante do que um eventual medo de agulha: a tentativa de descredibilizar os imunizantes testados e aprovados pela Anvisa.

Felizmente, conforme a vacinação contra o fatal vírus da covid foi avançando e os números de casos e mortes provocados pela doença diminuíram, se calaram e se esconderam os que antes não acreditavam na comprovação científica.

A ponto de até pessoas famosas que juraram nunca tomar a vacina, mudarem de ideia - felizmente - para salvarem a própria vida.

Com a dengue o esforço e o engajamento da população deve seguir com força. A doença há tempos assola a saúde dos brasileiros, infla o nosso sistema de saúde e provoca a morte de muitas pessoas. Em 2023 1.094 vidas foram pedidas para a dengue, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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