A descoberta de uma região árida no Brasil revela um dado curioso e, ao mesmo tempo, preocupante, o que nos leva a seguinte pergunta: como estamos lidando com o clima?
Não basta apenas falar que o aquecimento (El Niño) e esfriamento (La Niña) das águas do Pacífico influenciam no clima, assim como as queimadas e os desmatamentos. Deve-se observar como estamos, de fato, lidando com o meio ambiente.
Ao atirar um copo de plástico na rua os mesmo o papel do chiclete — ou goma de mascar, dependendo da sua região —, já estamos poluindo e causando males ao meio ambiente. Tanto o copo quanto o papel demoram milhões de anos para serem decompostos pelas forças da natureza. Claro que numa indústria eles já seriam reaproveitados, mas no meio ambiente, são apenas, no bom linguajar, entulho.
Um dado que chama a atenção da região árida desértica no Brasil é sua localização: no norte da Bahia. Será que o Planalto da Borborema e a Chapada Diamantina podem influencia para que as massas de chuva não cheguem à região? Isso é um fator que os geógrafos poderiam estudar, pois, se tem relação, mais áreas podem representar clima desértico no país.
Mais do que nunca, o fato, mesmo sendo de grande preocupação, fará com que a Geografia venha a classificar de forma diferente as regiões climáticas brasileiras, a ponto de investigar melhor o caso do clima árido no país.
Não se sabe até que ponto as mudanças climáticas podem ter influenciado neste tipo de clima no norte da Bahia, mas, de qualquer forma, deve-se servir de alerta para que o governo, tanto esse quantos os próximos, tenham mais cuidado nos projetos sustentáveis.
A luta por melhores condições de vida deve ser diária, e não apenas de campanha. Criar mecanismos para fortalecer as condições de vida plena da população favorece uma geração que pode servir de exemplo para a próxima. E, seguindo na toada, mudar toda uma infraestrutura, a ponto de solidificar o pensamento de salvar o planeta e melhorar o dia a dia de todos que vivem nele.