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Por uma sociedade sem preconceito

Todos são iguais perante à lei, mas nem sempre a lei é igual para todos. E vários são os aspectos que evidenciam isso, como cor da pele, crença religiosa e até mesmo orientação sexual. Neste 2024, celebram-se 20 anos do Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma data que, em 2004, marcou o lançamento, pelo Ministério da Saúde, da campanha "Travesti e Respeito", que tornou-se um marco no combate à transfobia.

Por mais que todos venham a ser seres humanos, ainda há, em pleno século XXI, ações de preconceito e desrespeito às pessoas transsexuais e travestis. Não apenas a este público, como também a gays, lésbicas e simpatizantes.

Não se pode priorizar uma pessoa em detrimento a outra apenas pelo fato da orientação sexual dela. O próprio Papa Francisco, em um gesto 'ousado', autorizou padres a darem a bênção a casais homoafetivos. Ou seja, se a própria Igreja, símbolo máximo da crença conservadorista, considera que todos são seres humanos, porque a sociedade, como todo, não pode repetir o feito. Afinal, o Brasil é considerado o país (ou um dos) com o maior contingente populacional católico do mundo.

Cabe a nós, como cidadãos, dar o exemplo para aqueles que ainda veem o público LGBTIAP como um ser "diferente". Nada muda para um pessoa que é gay ou lésbica para outra que segue os "padrões naturais". Todos têm dois braços, duas pernas, dois olhos, duas orelhas, dois pulmões, um nariz, uma boca, um coração, um cérebro e por aí vai. Não seria o fato de uma orientação sexual ser o ponto de preconceito, desrespeito e discriminação. Aliás, essas palavras nem deveriam existir no vocabulário nacional, já que, como prega a constituição cidadã de 1988 — a sétima do país — "Todos são iguais perante à lei".

O Brasil é um território amplo, com várias etnias e miscigenações, com até mesmo dentro de um determinado estado há diferenças culturais e sociais. Por isso, não se pode discriminar uma pessoa por qualquer motivo, seja ele pela cor da pele, crença religiosa ou orientação sexual. Afinal, todos são brasileiros e merecem a atenção devida e o respeito pelo próximo.

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