Essa foi a sensação que tive neste final de semana vivendo o Rio. Nos restaurantes, nos shoppings e na rua só ouvi conversas e falas de grupos argentinos. Chamou-me muita a atenção o volume significativo de argentinos turistando em nossa cidade. Isso é muito bom! Recordou-me bons momentos passados da invasão turística de argentinos em nosso Rio.
Mesmo com a economia muito delicada no país vizinho, o turismo argentino para o Brasil —especialmente para o Rio de Janeiro —, continua — e espero por um bom tempo — sendo prioritário.
A proximidade dos dois países, voos rápidos, clima desejável no verão carioca, alegria das ruas, consumo facilitado e língua de fácil entendimento, faz desse público viajante um dos principais mercados para o turismo brasileiro. Estima se que mais de 50.000 mil turistas argentinos pousarão no Brasil para curtir suas férias.
A grave crise econômica não tem tirado a vontade dos argentinos de curtir e se deliciar nas praias brasileiras. No balneário de Búzios, cartão postal do estado do Rio, com praias paradisíacas e gastronomia maravilhosa, além de turistas, argentinos estabeleceram-se como moradores, seja em função do trabalho que possuem em pousadas e no comércio da região, seja porque decidiram residir na cidade, tirando "férias por tempo indeterminado". São mais de 6.000 argentinos que moram na região dos Lagos.
O turismo, como sempre reforço aqui, é o nosso principal negócio. Tive a oportunidade, quando estive na Riotur, de visitar e participar, representando o Rio, na FIT América Latina de Buenos Aires, uma imponente feira de turismo que reúne diversos países do mundo, se apresentando para aquele mercado. Impressionante o volume de stand promocionais de destinos apresentados e investimentos feitos pelas cidades e países para se destacarem.
Brasil e o Rio de Janeiro marcam sempre belas presenças. E essa boa impressão que tive no último final de semana, reforça a necessidade de se ampliar ações publicitárias, impactantes em solos latinos, nos países bem próximos que consomem turismo: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
O mercado está aí, aberto para ser trabalhado e, com muito marketing profissional, teremos, sem dúvida, muito mais "Hermanos" consumindo nosso Rio, por toda parte.
Marketing & Business Developer. LinkedIn: Marcelo Alves
