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Mentalidade complicada no Flu

Na última terça-feira (30), o presidente do Fluminense Mário Bittencourt concedeu uma entrevista coletiva no CT do clube, na Barra da Tijuca, em que parece ter falado mais de Flamengo e Botafogo do que do time que comanda.

Quando questionado sobre a adesão dos gramados sintéticos, o dirigente aproveitou a situação para tentar alfinetar o rival, Botafogo, que adotou o 'tapetinho' no Estádio Olímpico Nilton Santos.

"Dizem que sintético diminui o custo. Mas, se você tem um clube de futebol e não consegue manter um campo de grama, você não pode ter um clube. Se não vira casa de show. Tem gente que prefere fazer cinco shows. E tudo bem. Mas eu prefiro ganhar títulos", afirmou Bittencourt.

O presidente só parece ter esquecido que o Athletico-PR foi bicampeão da Sul-Americana jogando com gramado sintético na Arena da Baixada, e o Palmeiras enfileirou Brasileiros, Copas do Brasil e Libertadores com campo sintético.

Mas nenhum momento causou tanta vergonha alheia quanto a resposta a uma pergunta em que ele tentou polemizar acerca de quem é o maior rival do Flamengo.

"Acho que a gente não é uma pedra no sapato do Flamengo. Somos o grande rival do Flamengo desde o primeiro Fla-Flu. E vice-versa. É uma rivalidade bonita, sadia, cada um defendendo suas cores", disse.

É de um pensamento muito pequeno tentar usar a cartada "ser o maior rival do Flamengo" como argumento. Ele diminui a instituição que representa ao apresentar essa fala e parece se contentar com a preocupação de ser o segundo melhor time da cidade. sem mirar ser o primeiro ou o "Maior".

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