Governo planeja leiloar 56 projetos, com investimentos de R$ 173 bilhões
1-GELATO - Momo completa 10 anos fazendo gelato - e não sorvete. Com 6 lojas no Rio e uma em São Paulo a rede serve mais de 100 toneladas de geladices e fatura mais de R$ 25 milhões por ano. Por Fernanda Meneguetti. (...) (O Estado de S. Paulo)
2-USP NO GUINNES - Pesquisa da USP entra no Guinness, o livro dos recordes. Trabalho foi uma colaboração de universidade paulista com instituições europeias; tema era o Paratethys, megalago que chegou a ter ocupação de 2,8 milhões de km2 de área. (...) (O Estado de S. Paulo)
3-FREIO NAS CONTAS DE LUZ - Governo Lula prepara medidas para frear explosão no valor das contas de luz. Por Mariana Londres. O governo Lula virou uma chave e está preparando ações para reduzir os impactos que o consumidor de energia do mercado regulado (residencial e comercial), a grande maioria dos brasileiros, vem absorvendo na conta de luz nos últimos anos. (...) (UOL)
4-APOSTA CONTRA HADDAD - Alvos de reoneração evitam judicializar MP e apostam em derrota de Haddad. Por Paulo Roberto Netto e Gabriela Vinhal. Representantes dos setores atingidos pela MP da reoneração da folha de pagamento apostam que o Congresso deverá impor uma nova derrota ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Por ora, as lideranças avaliam que não é o momento de judicialização. A desoneração permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de pagamentos para a Previdência. A proposta defendida por Haddad é que a reoneração seja gradual até 2027, começando por 15% até chegar próximo aos 20%. (...) (UOL)
5-ASTÚCIA DOS PLANOS DE SAÚDE - Judicialização se tornou parte do negócio. Nega-se o atendimento. Se o cliente vai ao tribunal, atende-se. Se não vai, lucra-se. Por Elio Gaspari. A recusa ao cumprimento das liminares indica uma perigosa mudança de patamar, jogando os clientes que padecem de insegurança médica no campo da insegurança jurídica. O mercado das operadoras de saúde se mostra estruturalmente imperfeito. Fechou 2023 com um prejuízo de R$ 10,7 bilhões. Em março passado a Hapvida perdeu metade de seu valor de mercado. Um mês depois, soube-se que 284 planos de saúde estavam no vermelho. Convivendo num mercado em que não há vigilância sobre os custos hospitalares, resolvem-se muitas questões alterando regras no escurinho de Brasília, sempre à custa da clientela. Não é boa ideia. (Devo uma correção. Escrevi anteriormente que no Conselho da Vale ganha-se R$ 1,2 milhão por mês. Está errado, esse é o salário anual dos conselheiros.) (...) (O Globo)
6-LEILÃO - Governo planeja leiloar 56 projetos, com investimentos de R$ 173 bilhões. Rodovias, portos, saneamento e linhas de transmissão de energia são os destaques das concessões previstas para este ano. Por Vinicius Neder. A agenda de 2024 das privatizações de infraestrutura promete contratar pelo menos R$ 173 bilhões em investimentos para os próximos anos. Estão no radar leilões de, no mínimo, 56 concessões e parcerias público-privadas (PPPs) federais e estaduais. Para especialistas e executivos, as concessões encontram agora um cenário menos incerto do que um ano atrás. Serviços de água e esgoto — projetos, geralmente, estaduais —, trechos rodoviários, arrendamentos portuários e linhas de transmissão de eletricidade são os destaques nas licitações previstas para este ano. (...) (O Globo)
7-DIREITO DO CONSUMIDOR - Projeto de Lei ataca a reduflação. Por Claudio Considera. Você já teve a impressão de que a barra de chocolate encolheu? E o iogurte, ovos (com 10 unidades, ao invés da tradicional dúzia)? Essa estratégia para manter o preço quando um produto fica mais caro, prejudica claramente o consumidor. Dificulta a comparação. Por isso, é bem interessante o Projeto de Lei nº 6122, que tramita no Senado Federal, e que estabelece que a mudança quantitativa do produto embalado posto à venda deverá constar da embalagem pelo prazo mínimo de dois anos, quando a redução da quantidade ou do peso for superior a 10%. A reduflação não é uma raridade, e sim uma prática generalizada. Mas a informação, em todos os casos, é melhor do que qualquer forma de desinformação. Democracia só funciona com transparência de atos. (...) (O Estado de S. Paulo)
8-"INEMPREGÁVEIS" - Enquanto a IA (Inteligência Artificial) melhora a produtividade de alguns, torna outros "inempregáveis". Por Paulo Silvestre. Segundo o estudo do FMI, nos países mais ricos, a IA afetará 60% dos postos de trabalho: metade será beneficiada, enquanto a outra pode experimentar desemprego, queda de salários e até extinção de profissões inteiras. Já nos emergentes, o impacto deve atingir 40% dos trabalhadores, mas apenas 26% devem ser beneficiados. Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) divulgado em setembro demonstrou que os brasileiros que estudaram mais foram os que perderam mais renda na última década, com um aumento abrupto na informalidade. Isso obviamente não está associado à explosão da IA, que ainda é muito recente, mas demonstra que ninguém mais está "seguro". O LinkedIn divulgou quais são as profissões em alta em vários países. No Brasil, várias estão intimamente ligadas ao mundo digital e à própria IA, como analista de privacidade, de cibersegurança e de dados. Segundo a mais recente pesquisa TIC Domicílios, feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 20% dos domicílios (15 milhões) e 14% dos brasileiros com 10 anos ou mais (27 milhões) nem têm acesso à Internet. (...) (O Estado de S. Paulo)
9-CARROS PROIBIDOS - Hidra é uma ilha grega no Mar Egeu onde os veículos foram proibidos há décadas. Por Sol Valls, em La Nacion. A duas horas de balsa do porto de Pireu, em Atenas, na Grécia, existe uma ilha com área inferior a 50 quilômetros quadrados e população menor que dois mil habitantes, segundo o último censo. Chama-se Hidra e uma de suas peculiaridades é que as coisas parecem ter parado no tempo. A população não viaja de carro, mas sim a pé, em burros, mulas ou carruagens puxadas por cavalos. Isso não é coincidência, nem recente. A proibição de veículos motorizados foi implementada oficialmente na década de 1960 como uma política estatal, parte de um esforço conjunto das autoridades locais e da comunidade da ilha para preservar o seu encanto tradicional, as suas paisagens naturais e o seu ar puro. (...) (O Globo)
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: jmigueljb@gmail.com