Os quiosques inseguros do Rio

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A Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes sempre foram vistos como pontos desejados por muitos para vir morar e ter suas vidas. Não atoa inúmeras empresas trocaram o centro da cidade para se instalar na região que mais cresce no Rio de Janeiro. Porém, o que estamos vendo diariamente é algo que pode manchar, e muito, a região. As atuais brigas entre o crime organizado que invadem os dois bairros e tiram a paz dos moradores de bem está cada vez mais latentes. Isso pode significar um mal terrível para o futuro da região.

Se na zona sul o problema está no roubo a transeuntes, na zona norte as balas perdidas nos morros tomados pelos traficantes, a zona oeste vem sendo vítima da briga pelo poder dos grupos milicianos. Aliás, os quiosques da praia, perfeitos para passar as noites mais quentes do verão carioca, passaram a ser um dos pontos mais perigosos. Afinal de contas é ali que as pessoas se tornam alvos fáceis. Como não lembrar das mortes dos médicos paulistas em um quiosque na Barra quando pararam no local para tomar uma simples cerveja e foram vítimas de traficantes miopes que atiraram e vitimaram quase todos os médicos, por confundir um deles com um miliciano local.

Dessa vez o alvo de fato foi o desejado, mas dessa vez em um quiosque no Recreio. Sérgio Bomba, miliciano local foi morto por tiros à queima roupa. Porém, matar o alvo desejado pelos criminosos, não torna nenhum pouco mais leve o caso. Afinal de contas, quantas famílias e trabalhadores estavam no local e passaram por um risco enorme em meio ao ataque? Está a cada dia mais difícil conseguir passar um dia no Rio de Janeiro sem se preocupar com a integridade.