Estamos em 2024, ano em que os municípios brasileiros escolherão os próximos prefeitos e vereadores. Como sabemos, durante campanhas políticas, os candidatos deixam claro as bandeiras que defendem, apresentando propostas e metas a serem alcançadas se caso forem eleitos.
Muitos vêm com a Saúde e Educação, outros priorizam também a segurança, direitos humanos... Por aí vai! Inquestionável que esses assuntos citados tenham que ser prioridades em qualquer lugar, porém, com o passar dos anos, é nítida que a infraestrutura e o setor de obras precisam serem mais tratados com maior valorização em um município.
Agora, vamos explicar o porquê: os problemas causados pelos fortes temporais não se fecham em uma determinada região brasileira. Como podemos acompanhar, durante todo o ano, muitos cidadãos sofrem com cheias, inundações e deslizamentos. Muitos, como também já vimos, perdem suas vidas por isso.
Tudo bem, são "desastres naturais". Todavia, mesmo sendo problemas causados pelo clima, há muito o que ser feito quando o assunto é prevenção, correto? É sempre assim, acontece primeiro para depois algo ser feito. Impossível não responsabilizar o poder público, já que foi nesses representantes que depositamos o nosso voto de confiança, para que as prioridades sejam feitas.
Há praticamente quatro anos, colocamos pessoas no poder, colocamos aqueles que acreditaríamos que iriam fazer tudo que fosse possível para o bem da cidade. Passados quatro anos, muitos deles irão buscar, agora, a reeleição. Será que esses mesmos não pensam no verdadeiro tiro no pé que cometem ao não priorizar essa prevenção contra desastres naturais? Temos diversos nomes aqui de prefeitos que não fizeram quase nada para que este cenário mudasse, de um ano para o outro, mas agora, com certeza, tentarão fazer de tudo, já que outubro está logo ali e precisam dos nossos votos, novamente para permanecerem na cobiçada cadeira.
Não é possível que políticos não aprenderam com as gigantecas catástrofes que já assolaram municípios brasileiros, como em Petrópolis, no Rio, e ainda deixam essa 'tal prevenção' para depois ou na responsabilidade, somente, do Governo do Estado ou Federal.