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Brasil olímpico sofre 'Endrickdependência'

Faz praticamente uma década que a Seleção Brasileira principal de futebol masculino viu um termo incômodo tomar conta de praticamente todos os comentários sobre seu desempenho nos jogos, a 'Neymardependência'.

Na época, o craque do Santos tinha acabado de se transferir para o Barcelona e estava próximo de seu fenomenal auge no futebol europeu, quando encantou o mundo ao lado de Lionel Messi e Luis Suárez. Na Seleção Brasileira, Neymar estava preste a completar um ano carregando a lendária 'Camisa 10' e contava com um esquema de jogo, bolado pelo técnico Felipão, para o time trabalhar as jogadas ao seu redor.

Com isso, o desempenho do time caía consideravelmente quando o craque não estava disponível, fosse por lesão ou suspensão por cartões. E o auge da 'Neymardependência' se deu na Copa do Mundo FIFA 2014, quando o Camisa 10 sofreu uma fratura na coluna contra a Colômbia, ficando de fora do traumático 7x1.

Uma década depois, a Seleção Brasileira Olímpica vive situação parecida e já começam a surgir os comentários sobre uma 'Endrickdependência'.

Com um futebol pragmático e sem inspiração, o time de Ramon Menezes não encanta e parece jogar por obrigação, não pelo prazer do esporte. E está vendo seus jogos no torneio Pré-Olímpico serem decididos por lances individuais do menino Endrick.

Quando a revelação do Palmeiras não vai bem, como na derrota para o Paraguai, o time não joga bola.

É um alerta para evitar uma nova gestão de futebol tão catastrófica quanto a da última década na Seleção Brasileira. Abre o olho, CBF!

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