Por: José Aparecido Miguel (*)

Bolsonaro debocha dos gaúchos e questiona crise climática em meio a tragédias

1-A NOVA PESQUISA DO PL com Lula, Michelle e Tarcísio na disputa pela Presidência. Por Bela Megale. O PL contratou uma nova pesquisa que testou os nomes de Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas contra Lula, em uma eventual disputa pela Presidência da República. O levantamento foi feito pela Paraná Pesquisas, instituto mais usado pelo partido de Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa encomendada pelo PL, a ex-primeira-dama está empatada tecnicamente com Lula em disputa num eventual segundo turno, dois pontos atrás do presidente. O governador de São Paulo está mais distante de Lula. Tarcísio de Freitas aparece cinco pontos atrás do petista nas intenções de voto, em um eventual segundo turno. (...) (O Globo)

2-LULA E A TRAGÉDIA GAÚCHA. Lula convoca reunião ministerial para discutir tragédia no RS. Encontro não está na agenda oficial do presidente; medidas de ajuda às famílias atingidas pelas enchentes deverão ser debatidas. Por Mariana Haubert. (...) (Poder360)

3-BOLSONARO DEBOCHA DE GAÚCHOS e questiona crise climática em meio a tragédias. Ex-presidente usa redes sociais para minimizar sofrimento do povo gaúcho e propagar desinformação sobre meio ambiente. Por Juliano Haesbaert. Em um gesto de total descaso com a realidade e com o sofrimento do povo gaúcho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais quinta-feira (9) para minimizar a crise climática e questionar as medidas tomadas para combatê-la. Internado para tratar de uma infecção na perna, o ex-presidente aproveitou a oportunidade para propagar desinformação e zombar da situação precária que assola o Rio Grande do Sul. De forma irresponsável, o Ex-Presidente Jair Bolsonaro afirmou que as "problemáticas climáticas" são "pura desinformação" utilizada pelo governo federal para controlar a população. (...) (Terra)

4-NEGO DI DESAFIA A JUSTIÇA e publica desinformações sobre tragédia no RS. Ex-BBB se diz injustiçado, após ser proibido de difundir informações falsas nas redes sociais, e opta por ampliar a desinformação Por Marcel Plasse. O ex-BBB Nego Di desafiou a decisão judicial que mandou retirar publicações com fake news e o proibiu de fazer novas postagens contendo desinformação sobre a tragédia das inundações no Rio Grande do Sul. A juíza Fernanda Ajnhorn, do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, determinou na sexta (10/5) uma multa de R$ 100 mil por dia pela reincidência. Em novo vídeo postado na noite de domingo (12/5), o humorista gaúcho atacou o governo, a Justiça e a rede Globo, acusando-os de tentar censurá-lo. Em tom de palanque eleitoral, ele acusou quem o acusa de espalhar fake news como os verdadeiros responsáveis por contar mentiras. No mesmo fôlego, voltou a dizer que caminhões de doação estavam sendo barrados por não terem nota fiscal, situação que nunca aconteceu e já foi amplamente negada. (...) (Terra)

5-ENCHENTES DESALOJARAM uma a cada 20 pessoas no RS; 77.405 estão em abrigos. Por Matheus Alleoni e Hygino Vasconcellos. As enchentes no Rio Grande do Sul já desalojaram uma a cada 20 pessoas no estado, conforme dados da Defesa Civil estadual. 538.245 estão desalojadas no Rio Grande do Sul, segundo último balanço da Defesa Civil. Número corresponde a aproximadamente 5% da população do estado, que é de 10.882.965 conforme o último Censo do IBGE. (...) Enchentes alagam 9 a cada 10 empresas do RS e afetam toda a cadeia de produção. Empresas temem quebradeira e pressionam governo por linhas de financiamentos. (...) (UOL)

6-TRÊS CHUVEIROS PARA 700 PESSOAS: como é a rotina no maior abrigo da zona norte de Porto Alegre. Grande parte dos acolhidos é composta por moradores de bairros como Sarandi, Anchieta e Navegantes, que recebem quatro refeições ao dia, roupas limpas e colchões, mas precisam entrar em uma escala de horário para higiene pessoal, já que banho quente é limitado. Por Paulo Rocha. Maior abrigo para famílias afetadas pelas enchentes da zona norte de Porto Alegre, o Centro Vida, no bairro Rubem Berta, conta com cerca de 700 pessoas, entre adultos, crianças e idosos, que estão convivendo em um grande galpão e tendo que se adaptar a uma nova realidade. Segunda-feira (13) a reportagem de GZH esteve no local e acompanhou parte da rotina dessa população. A organização do espaço conta com o trabalho da Adra Brasil, agência humanitária com experiência internacional ligada à Igreja Adventista. O ginásio lotado do Centro Vida remete a cenas de um abrigo para refugiados de guerra. No chão, colchões estão posicionados lado a lado, com poucos centímetros de distância. A maior parte dos abrigados é composta por moradores de bairros como Sarandi, Anchieta e Navegantes. Venezuelanos e Haitianos estão entre eles. O principal desafio para organizar a convivência envolve questões sanitária e de lazer. (...) (gauchazh)

7-PARASITA. O AGRONEGÓCIO funciona como um parasita no estado brasileiro. Por André Lobão. Um estudo publicado em setembro de 2021 pela Fundação Friedrich Ebert no Brasil, produzido pelos pesquisadores Marco Antonio Mitidiero Junior e Yamila Goldfarb, "Mudança climática, energia e meio ambiente - O agro não é tech, o agro não é pop e muito menos tudo", mostra como o agronegócio no Brasil aplica estratégias para construir o consenso na sociedade de que é o setor mais dinâmico, moderno e importante da economia brasileira. O trabalho detalha como funciona o poder de influência do setor que recebe muito e contribui pouco com o país. (...) (Revista Fórum)

8-CATAR: OPERAÇÃO EM RAFAH congelou negociações por cessar-fogo. Principal mediador entre Hamas e Israel afirma que insistirá em negociações. Por Hadeel Al Sayegh e Andrew Mills, da Reuters. As negociações por um cessar-fogo em Gaza congelaram por conta da operação militar israelense em Rafah, afirmou o primeiro-ministro do Catar, o Sheik Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani terça-feira (14), durante um fórum econômico em Doha. (...) (CNN Brasil)

9-CORDA NO PESCOÇO. Reações à ameaça de Maduro e à tragédia no Sul colocam a corda no pescoço do Exército brasileiro. Por Marcelo Godoy.

Dados inéditos mostram o tamanho da ação da Força em Roraima, que já empenhou meio bilhão de reais em equipamentos e recursos; rombo nas contas era de R$ 900 milhões antes da operação no Sul. O Brasil empenhou quase meio bilhão de reais para enfrentar a ameaça da Venezuela de invadir Essequibo e se apropriar de 70% do território da Guiana, passando pela savanas do norte do País. Ao todo, foram gastos R$ 217 milhões nas três fases da operação logística, iniciada em 22 de novembro de 2023. Além disso, foram enviados a Roraima equipamentos avaliados em R$ 228 milhões. (...) (O Estado de S. Paulo)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]