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Um novo passo do conflito árabe-israelense

Uma guerra cujo fim é praticamente algo muito difícil de acontecer pode ser apimentada ainda mais. Recentemente, Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram o Estado da Palestina pressionando a questão entre judeus e árabes no Oriente Médio. Desde 7 de outubro de 2023, Israel e Hamas entraram em colisão novamente e, desta vez, sem previsão de um fim. Não obstante, outro órgão pode fazer um mea culpa depois de anos e tentar equilibrar as forças políticas nesta região do mundo, que mais parece um barril de pólvora, pronto para explodir.

Depois de décadas, o Conselho de Segurança da ONU pode por em votação uma resolução para tirar a Palestina e "membro observador", para "membro efetivo" da organização, algo que Israel já é deste 1949. A grande questão, porém, está no poder de veto dos Estados Unidos, pois é um país aliado aos judeus e que, por anos, vem auxliando Israel nos âmbitos, políticos, econômicos e militares.

Independente do final dessa questão, cabe destacar como as nações estão se mexendo neste tabuleiro, para que os dois povos tenham um basta nas guerras e estabelecem a paz no Oriente Médio. Todavia, a tarefa vai além da questão histórica e esbarra também na parte política e geográfica.

Hoje, a Palestina não é um território unificado e há duas áreas no espaço pré-determinado pelos países nos idos de 1948 e 1949: Cisjordânia e Faixa de Gaza. No primeiro, existem assentamentos judeus em locais que deveriam ser todos de árabes. E no segundo, o grupo terrotista e religioso Hamas domina, atrapalhando qualquer possibilidade de um diálogo mais aberto, justo e pacífico.

Os três países europeus reconhecerem o Estado da Palestina, bem como a ONU resgatar a questão para torná-la um "membro efetivo", são dois passos importantes para que os líderes judeus e árabes entrem em compasso e, finalmente, deem um ponto final no assunto, sem deixar de lado a questão dos grupos terroristas, pois estes são, na verdade, os verdadeiros engodos da falta de paz entre Israel e Palestina pela Terra Santa Jerusalém.