Muitos dizem que depois da tempestade vem a bonança. Se o dito popular for levado à sério, cabe dizer que, na Petrobras, agora que a calmaria está chegando.
Depois da turbulência da troca de comando na estatal, com a saída de Jean Paul Prates e a chegada de Magda Chambriard, ocm ações da empresa caindo, parece que o mercado está entendo como a empresa vai se comportar daqui em diante.
As falas de Magda, dizendo que a Petrobras vai atender os anseios dos acionistas públicos e privados, fez a estatal subiu 2% no pregão do Ibovespa desta terça (28). Um pequeno alívio para quem viu a petrolífera perder alguns bilhões nessa turbulência sobre os dividendos.
Vale ressaltar que Magda não é uma mera desconhecida no meio, pois possui empresas no setor e já comandou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo de Dilma Rousseff.
Por mais que a troca, no início, possa ter gerado uma certa desconfiança do mercado, com uma leitura de que o Planalto terá mais ingerência na tomada de decisões da estatal, o que Magda procurou, nesta fala, como uma boa conhecedora do meio, foi dizer que a empresa vai andar acompanhando os dois lados — público e privado.
Uma das poucas empresas em que a União é majoritária, a Petrobras é considerada o filet mignon das estatais, não apenas pela sua história, como também por sua rentabilidade e prestígio no mercado internacional. Tanto que na onda das privatizações, muitos queriam propor uma lei para que a petrolífera não fosse para a iniciativa privada.
Por mais que ela venha, ao longo dos anos, passando por modificações em sua diretriz e foco, a empresa não deixará de lado sua principal função, de extração de petróleo. O país ainda é dependente do combustível, diante de sua malha rodoviária, e procurar outros meios de adquirí-lo, principalmete em aguás profundas, a camada pré-sal, pode fazer com que a estatal seja uma das únicas e deter esta tecnologia no mundo, gerando mais observância mundial do Brasil para o setor e, consequentemente, mais lucros.
