Mobilidade urbana e seus desafios
Hoje este editorial fala de um dos problemas que nem sempre é colocado em grandes discussões ou tratado como prioridade por aqueles que nós mesmos colocamos na função de administrar o município.
É de praxe, em qualquer grande cidade do país, motoristas reclamando de engarrafamentos e tráfego intenso nos famosos horários de pico. Quando isso está voltado às capitais então, nem se fale… Nenhum paulistano ou carioca, por exemplo, queria estar fora de suas casas por volta das 17h e muito menos ter que dirigir neste horário. Essa é a realidade do brasileiro. Aliás, essa mesma realidade está cada vez pior e mais complicada de ser amenizada.
A movimentação de veículos pelas vias urbanas das cidades está aumentando e quase nunca vemos projetos de soluções sendo tratados da forma que deveriam ser. Algo que não deve ser descartado como forma de diminuir o fluxo é o trabalho híbrido que vem sendo adotado em empresas por todo o país. Se o profissional pode trabalhar de casa, ele não estará nas ruas com seu veículo. Imaginem se cada vez mais empresários optassem por essa forma de trabalho.
Outra ação que envolve o trânsito já é bem conhecida na capital paulista e não sabemos o por quê outras grandes cidades não adotam a mesma. Estamos falando do rodízio, que muitos criticam, mas que de alguma forma já é uma das alternativas para essa resolução.
Seja o trabalho híbrido, o rodízio de placas em SP, e até a falta de ação de muitos que deveriam estar fazendo algo, a mobilidade urbana é um dos maiores problemas atuais do país e devemos admitir que nem sempre é levada tão a sério assim.
Fica aqui uma deixa para que, durante a campanha eleitoral deste ano, possamos estar mais atentos às promessas dos candidatos. Que a mobilidade seja colocada logo após a saúde, educação e segurança. É um problema que afeta diretamente, e diariamente, a vida de milhões de brasileiros.